Bilionários e petistas estão acuados pelo corajoso Sérgio Moro |
A Camargo
Corrêa irá vai devolver R$ 700 milhões para a Petrobras, a Eletronuclear e a
Eletrobras, empresas públicas que foram vítimas dos crimes de cartel e
corrupção por parte de ações da empreiteira. De acordo com a Folha de S. Paulo,
esse é o maior acordo do gênero já assinado na história do país. O acordo de
leniência, uma espécie de delação premiada para empresas, foi assinado com os
procuradores que atuam na força-tarefa da Operação Lava Jato. O procurador
Carlos Fernando de Lima e o advogado da Camargo Corrêa, Celso Vilardi,
conduziram as negociações, após ex-executivos da empresa terem feito delação
premiada e confessarem que houve pagamento de suborno e atuação do cartel em
obras como a refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, na usina nuclear Angra 3 e
na hidrelétrica de Belo Monte. Três executivos da Camargo já foram condenados
pelo juiz Sergio Moro. No entanto, dois deles (Dalton Avancini e Eduardo Leite)
fizeram acordo de delação, confessaram crimes e vão cumprir prisão domiciliar.
João Auler, ex-presidente do conselho de administração da empresa, que não fez
acordo, foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão. O pagamento dos R$ 700
milhões garantirá imunidade a outros executivos da Camargo que poderiam ser
acusados, no futuro, da prática de cartel, corrupção e improbidade
administrativa, entre outros crimes.
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