VERÃO PASSOU, ENTÃO: VAI DAVIDSON, VEM DAVIDSON

Tal qual o vice Leão, Davidson deve está "andando e cagando"

A campanha da cerveja Itaipava para a estação mais quente, ocorrida no início deste ano, intitulado "Vai e vem", com a bailarina Aline Riscado, que interpreta a personagem Vera, ou melhor, Verão, mostra clientes pedindo cerveja a garçonete com o jargão: Vai verão, vem verão"! Esta propaganda televisiva, se assemelha ao que está acontecendo com o deputado federal, Davidson Magalhães (PC do B), que obteve 65.171 votos, nas eleições de 2014 e acabou ficando na segunda suplência. Pouco atrás do Fernando Torres do PSD, que ficou na dianteira do comunista, por uma diferença de exatos 1.144 votos. Ambos foram guinados à condição de congressistas, com as nomeações de Josias Gomes e Nelson Pellegrino, para comporem o primeiro escalão do governo Rui Costa, nas secretarias de Relações Institucionais e Turismo, respectivamente. Ocorre que o Diário Oficial do Estado da Bahia de sábado/4, trouxe uma série de exonerações e nomeações no Governo do Estado. No primeiro escalão sairam Josias Gomes da Silva e Nelson Vicente Portela Pellegrino, que retornaram à Câmara Federal. Essa decisão deixa Davidson Magalhães e Fernando Torres mais uma vez na suplência após seis meses no Congresso Nacional. E assim como ocorreu com a belíssima "Verão", que foi e veio com a cerveja na mão, também fica Davidson Magalhães, que vai e vem, nessa reviravolta de quem fica e sai, sem estar, estando! DAVIDSON LIGADO A RICARDO PESSOA. - O Deputado Federal Davidson Magalhães (PC do B) manchou sua prestação de contas à justiça eleitoral ao declarar ter recebido "míseros" R$ 2.855,41 da UTC Engenharia S/A. A doação foi registrada no dia 02 de setembro de 2014, depois que o delator Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobrás) já havia iniciado os depoimentos bombásticos ao juiz Sergio Moro na Operação Lava Jato. As contas do comunista registram doações de outras empreiteiras denunciadas à justiça federal. A UTC Engenharia era controlada por Ricardo Pessoa, tido como o coordenador do cartel das empreiteiras que desviou R$ 6,194 bilhões da Petrobrás. Davidson lidera a "Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras", considerada por muitos críticos como um meio de criar factoides de cunho ideológico para amenizar as denúncias apuradas pela Operação Lava Jato.