Um veículo tirou Collor do Poder: bilhões de reais mantém Dilma |
O
historiador Boris Fausto, um dos principais do Brasil, afirmou em entrevista à
BBC Brasil que há mais razões técnicas hoje para o impeachment da presidente
Dilma Rousseff (PT) do que havia no caso de Fernando Collor, sobretudo por
"problemas no Orçamento [as chamadas 'pedaladas fiscais'] e no
financiamento da sua campanha"." A comparação com o Collor é interessante
porque, por muito menos, o Collor sofreu impeachment", afirmou. Além
disso, Fausto relacionou a situação com as acusações de corrupção que
contribuíram para a queda de Getúlio Vargas, com seu suicídio em 1954, eram
"um laguinho" diante das denúncias envolvendo a Petrobras. Já sobre o
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o historiador foi
esquivo. “Eu não o conheço suficientemente, prefiro não opinar. Vou dizer só
uma coisa: o Eduardo Cunha conhece o regimento da Câmara muito bem. Ele sabe
usar, e aí, veja você, mais um dado para que a gente fique com uma pulga atrás
da orelha sobre o parlamentarismo”, finalizou.
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