O
tempo tem sido “vaiador” para o vice Wenceslau Junior
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Em
meio à alta temperatura do antecipado debate político e eleitoral em Itabuna,
episódios envolvendo a hostilização de figuras públicas vêm se tornando cada
vez mais constantes. No último fim de semana, o vice-prefeito, Wenceslau Júnior
(PC do B), foi alvo de provocações e vaias enquanto acompanhava lutas de box e
MMA no ginásio do Grapiúna Tênis Club. Em momentos anteriores, Wenceslau já
havia sofrido constrangimento semelhante quando participava de evento festivo
na Usemi. Geraldo Simões (PT) até já está acostumado a essa situação, pois é
quem mais é vaiado na cidade. O prefeito Claudevane Leite (PRB), evita se expor
em atos públicos, temendo a reação de rejeição do povo. Recentemente, outro comunista,
também foi hostilizado em ato de posse do médico Antonio Mangabeira, na Câmara
Municipal de Vereadores de Itabuna, quando Davidson Magalhães acabou sendo repreendido
e vaiado publicamente, por peemedebistas, ao discursar sobre corrupção e
denunciar apenas Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Davidson pecou em omitir nomes do PT
e do próprio PC do B, envolvidos em práticas de corrupção. No país também há
exemplos. No ano passado, durante a abertura da Copa do Mundo, a presidente
Dilma Rousseff foi alvo de vaias e xingamentos. Mas os ataques não se limitam a
personalidades ligadas ao governo ─ e, portanto, mais "à esquerda". Figuras
como os deputados Marco Feliciano (PSC-SP) e Jair Bolsonaro (PP-RJ) também
foram alvos de escárnio e constrangimento público. Estes fatos requer que
reflitamos e busquemos responder à seguinte questão: "A hostilização de
uma pessoa pública é certo ou errado?" Acredito que a imensa maioria dos nossos
leitores se manifestarão a favor da liberdade de se manifestar contra
representantes da cena política em qualquer local, mesmo que na intimidade de
sua vida privada. Creio que exigir dessas pessoas, faz parte dos direitos de
cada cidadão e cidadã, se eles não gostam que por favor saiam do lugar que
estão. Acho válido, afinal vivemos em uma democracia, temos direito à liberdade
de expressão, e eles, como nossos representantes, têm o dever de nos ouvir. Se
a pessoa vota em determinado político tem o direito de fiscalizar e cobrar.
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