Desperdício e roubo de água, escassam e elevam o preço do produto
Bilhões de indivíduos ainda não têm acesso a serviços de saneamento básico e água potável. Apesar disso, o estudo mostra que o acesso a esse serviço avançou em vários países nas últimas décadas, e no Brasil as condições evoluíram bastante nos últimos 25 anos. Quase todos os brasileiros já tem acesso a serviços de água potável. Por causa das mudanças climáticas, muitas regiões do planeta vêm enfrentando problemas de abastecimento. No ano passado, o estado de São Paulo correu sério risco de racionamento, e essa hipótese ainda não pode ser descartada, visto que as represas que abastecem as maiores cidades da região continuam com níveis muito baixos. A escassez hídrica também ameaça o fornecimento de energia elétrica, que no Brasil é gerada principalmente por meio da força da água, obrigando o uso de termelétricas, que encarecem a conta no fim do mês. Num país que detém uma das maiores reservas de água doce do planeta, o quadro chega a ser assustador. Não bastasse a poluição dos mananciais, o ser humano ainda se dá o luxo de desperdiçar a água potável. Há informações da Emasa, de que 40% da água tratada se perde no processo de distribuição. Um número absurdo. Significa dizer que quase metade de toda água que sai da distribuidora para as torneiras dos itabunenses se perde ao longo do caminho, seja por conta de vazamentos ou até mesmo de ligações clandestinas de água. Isso se deve principalmente à existência de redes de distribuição obsoletas - algumas com mais de 50 anos de uso, além das ligações clandestinas e dos furtos de água. O fato é que a questão da água deve ser tratada com mais seriedade, tanto pelo poder público quanto pela população. Se nada for feito, dentro de mais alguns anos a situação se tornará insustentável.
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