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25 de maio de 2015

REBELIÃO EM FEIRA ACABA COM OITO MORTOS

Só o governo não ver presídios super lotados e escolas vazias
Chegou ao fim por volta de 8h30 desta segunda/25, a rebelião ocorrida no Pavilhão 10 do Conjunto Penal de Feira de Santana, que já durava 18 horas. As negociações, interrompidas na noite de domingo, 24, foram retomadas por volta de 7h. O secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte, chegou à cidade nesta manhã e também participou das negociações entre a polícia e os presos. Ele confirmou que uma coletiva de imprensa será realizada ainda nesta manhã para esclarecer a situação. Os detentos deixaram o pavilhão em duplas e foram encaminhados para outros setores do Conjunto Penal. Já os reféns começaram a sair por volta de 10h. Após a liberação da área, agentes do Departamento de Polícia Técnica realizarão a perícia. Foi confirmada a morte do detento Jailson Lázaro, conhecido pelo apelido de "Escrepildes", acusado de homicídio e assalto. Esta foi a oitava morte desde o início da rebelião, que também deixou cinco detentos feridos. Quatro deles já receberam alta do Hospital Geral Clériston Andrade. De acordo com o diretor do presídio, Cleriston Leite, o motim aconteceu no pavilhão 10, que tem capacidade para 152 pessoas, mas está com 340 presos. Segundo informação de familiares dos presos, a rebelião começou a partir de uma briga entre integrantes das facções CT - comandada por Aroldo Brito, que foi morto - e Caveira. A ordem para matar o líder da CT teria partido de um ex-detento. A polícia apreendeu dois revólveres e uma pistola, além de diversas armas brancas, informou o coronel da PM Adelmário Xavier. Ainda segundo o comandante, o grupo que iniciou a rebelião tentou invadir outro pavilhão do presídio, mas foi impedido por cerca de 250 agentes penitenciários. O presídio tem capacidade para 608 pessoas, mas atualmente está com 1.500 presos.

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