Não há como distinguir uma cara feia de verdade e um sorriso de mentira |
A Justiça condenou o ex-deputado federal, Geraldo Simões (PT), em última instância, a pagar 700 mil reais, para o proprietário da Gráfica Margraf, Osmundo Messias Guimarães, conhecido pelo apelido de "Mona", que efetuou serviços impressos, que não foram pagos, para a campanha da sua esposa, Juçara Feitosa, nas eleições de 2008. O calote de Geraldo Simões, causou danos irreversíveis para o empresário, que acabou tendo que declarar falência do seu comércio. As consequências do golpe de Geraldo contra "Mona" afetou seriamente dezenas de trabalhadores da gráfica, que acabaram demitidos e as complicações decorrentes dessa picaretagem do ex-deputado, provocaram transtornos e danos morais, que implicaram prejuízos pessoais ao empresário vítima do calote. Apresentando-se como uma vertente do crime de estelionato, esta o crime do artigo 176 do Código Penal, inserido como estelionato e fraude. E é justamente no contexto das fraudes que o crime de Geraldo Simões se verifica, compreendendo à conduta daquele que contrata materiais gráficos, sem para tanto pagar por tais serviços. Trata-se, portanto do popularmente conhecido caloteiro ou vigarista. GERALDO MILIONÁRIO SEM BENS PARA PENHORAR. - "Mona" ganhou, mas pode não levar. Os bens declarados pelo ex-deputado, se resumem a uma casa no valor de 120 mil reais, valor superdesvalorizado e um veículo de 30 mil reais, cujo valor verdadeiro é multiplicado por três. A suspeita mais recorrente nas investigações é a de que o ex-deputado milionário tenha enriquecido graças a calotes aplicados nos seus credores e a uma série de atividades ilícitas, com manobras no patrimônio familiar para salvar seus bens de execuções, como a que "Mona" o submeteu. Os advogados de "Mona" estão rastreando o patrimônio dos parentes de Geraldo, para convencer a Justiça, que os bens do condenado estão em nomes de filhos, esposa, irmãos e aderentes.
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