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| Tentações não podem suplantar virtudes |
Recentemente liguei a televisão e vi que estava passando um programa ao qual um rapaz se preparava para fazer uma declaração de amor cantada à sua esposa. História digna de um filme, o apresentador mostrou em forma de reportagem como o casal iniciou o namoro até chegar ao casamento. O que achei interessante foi o destaque dado na matéria: "ele preferiu esperar, guardando sua virgindade". Impressionou-me o fato daquele jovem não ter tido vergonha de se expor e principalmente abordar sobre o valor da castidade em uma rede de televisão de alcance nacional. Durante seu relato soubemos que foi tratado com humilhações por pessoas que tentavam persuadi-lo a ter suas experiências sexuais o mais cedo possível, e ele demonstrava que as opções feitas fortaleceram o casal e hoje ele e sua esposa são bastante felizes. Diante do que via, pensei comigo: "só pode ser beato". Como alguém, em pleno século 21, seria capaz de defender um valor assim? Então, vi nas fotos mostradas que seu casamento tinha sido numa Igreja e uma de suas camisas na reportagem tinha dizeres religiosos. Realmente, só um cristão que teve uma experiência com Jesus Cristo seria uma sinal de contradição tão claro assim. Antes, há poucas décadas, dizer que havia perdido a virgindade era quase um sinônimo de promiscuidade. Guardar-se, manter-se casto, era um valor que mostrava a dignidade do homem e principalmente da mulher. Hoje é completamente diferente. Mas, engraçado, não vejo consequências positivas desta mudança de mentalidade. Conversando com uma médica, soube de quantas crianças e pré-adolescentes chegam grávidas e com doenças sexualmente transmissíveis nos postos de saúde e hospitais. Acompanho muitas jovens que se tornam mãe e não tem nenhuma maturidade para isso. Converso com vários que iniciaram sua vida sexual, mas se sentiram utilizados por outras pessoas, como se fossem descartáveis.

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