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| O PT sustenta a CUT com dinheiro público |
A Central Única
dos Trabalhadores (CUT), criada em 1983 com um discurso de contestação à
estrutura sindical corporativa da época, enfrenta hoje, um processo de perda de
representatividade. Isso ocorre justamente num momento em que o PT, partido ao
qual está intimamente ligada, passa por sua maior crise política e vem
demandando da central mobilizações populares a favor do governo. Embora
mantenha ainda a posição de maior central trabalhista do País, a organização vê
sindicatos e trabalhadores migrarem para outras centrais ou passarem a atuar de
forma independente. Segundo dados do Ministério do Trabalho, as perdas se
agravaram com a ascensão ao poder de Dilma Rousseff. Em 2011, primeiro ano da
presidente que sucedeu o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, a CUT
representava 38,2% do total de trabalhadores registrados na pasta. Neste ano, o
número oficial baixou para 33,6%. Nesse processo de mudança, a informação mais
preocupante para os dirigentes da CUT é a perda de sindicatos na área do
funcionalismo público - hoje o principal reduto da central que nasceu sob a
inspiração das grandes greves de metalúrgicos da região do ABC Paulista, na
década de 1980. A perda mais recente foi a do Centro dos Professores do Rio
Grande do Sul, com 81 mil filiados. Há poucos dias, em assembleia, os
professores gaúchos decidiram se desvincular da CUT, à qual estavam ligados há
19 anos. (Estadão).

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