2016: Prevista briga de foice e crucifixo entre Vane e Cururus |
Tenho acompanhado, pelo menos
em parte, a maratona de entrevistas do vice-prefeito de Itabuna, Wenceslau
Júnior (PC do B), nos últimos dias e percebo um esforço enorme que ele vem
desenvolvendo, ao insistir que será prefeiturável em 2016, caso o prefeito Vane
não queira a reeleição. Ele impressiona. O cururu é uma poderosa máquina de
argumentação e de enfrentamento até mesmo dos mais hostis entrevistadores. É
claro que para mim os homens – públicos ou não – são aquilo que praticam e não
apenas o que falam. Mas Wenceslau mostra que não teme o embate democrático, não
esconde as suas posições, inclusive as mais reacionárias, nem foge de nenhuma
pergunta. O que mais me chamou a atenção? Enquanto Wenceslau abriu seu megafone
e foi a todas as rádios, blogs, jornais e televisões, que o convidaram para
falar das eleições vindouras e até defender – acreditem – a candidatura de
reeleição do prefeito Claudevane Leite (PRB) e o apoiar em questões delicadas,
o próprio alcaide se impôs um silêncio obsequioso, que em nada o engrandece
como líder de um poder. O que Vane pensa de ter seu vice como candidato a
prefeito? Fora suas declarações de que será candidato em 2016, nada mais se
sabe do prefeito sobre as pretensões e declarações de Wenceslau. Mas o vice
sabe que o alcaide não pretende tentar permanecer prefeito e nem o quer como
seu sucessor. Entretanto, ele é paciente, parcimonioso, estratégico, persuasivo
e usará suas qualidades de capcioso, manhoso e audacioso, para condicionar Vane
o apoiar. Wenceslau deseja muito ser prefeito. Vane quer se desvencilhar logo
do cargo e entre ambos, Augusto Castro (PSDB), assiste tudo de camarote...
rindo à toa!
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