Por que devo fechar os olhos para alguns petistas, apenas porque não gosto do PT? Não votei em qualquer candidato do PT nas últimas eleições, mas isso não me impede
de reconhecer o que alguns políticos e governantes petistas possam realizar de
positivo para o conjunto da sociedade. Neste
contexto, devemos todos aplaudir, de pé, as ações que tem sido empreendidas
pelo governador Rui Costa no combate à criminalidade em nosso Estado, com
resultados que já se tornam visíveis. A sociedade ansiava por essa demonstração
de que o poder público não está inerte, e os homens de bem finalmente começam a
se sentir protegidos pelo aparato de segurança pública. “Direito tem quem
direito anda”, repetia o velho Zezinho na minha infância aqui no bairro da
Conceição, em Itabuna. Bandido é bandido, e tem de ser tratado como tal, sem
pieguice nem complacência. Bandido bom é bandido preso, impedido de continuar
causando mal, distante dos cidadãos que pagam os seus impostos e andam conforme
a lei. O marginal que sai às ruas pronto para roubar e estuprar, disposto a
assassinar friamente crianças, mulheres e idosos, sabe dos riscos dessa sua
atividade ilícita, dentre eles o de morrer em confronto com a polícia. E se
houver esse enfrentamento, que volte são e salvo para casa o agente da lei, e
não o meliante que zomba das forças constituídas. Chega de filhos órfãos de militares
abatidos no estrito cumprimento do seu dever, que é o de proteger a todos nós.
Basta de pessoas decentes tendo a sua vida ceifada pela sanha de quem se
especializa na prática criminosa, de quem aposta na impunidade para implantar o
terror e o caos. Não queremos mais ver bandidos posando de coitadinhos, quando
são pegos em flagrante, contrastando com os monstros que demonstram ser durante
a prática delitiva; queremos vê-los atrás das grades, pagando pelos crimes que
cometeram. O bandido contumaz, o criminoso profissional não é uma pobre vítima
das injustiças sociais. É um ser nocivo e periculoso, muitas das vezes
irrecuperável, como comprovado pelo alto índice de reincidência. O policial,
seja ele civil ou militar, deve ter o apoio da sua corporação, para poder
arriscar diariamente a própria vida em defesa da vida e do patrimônio dos
outros. É inconcebível que um membro das polícias se sinta acuado no desempenho
da sua missão. O bandido não age com parcimônia nem cuidado, não respeita nada
nem ninguém; porque haveria de ser tratado com regalias? O criminoso não
conversa nem pede licença; não pode ser abordado com ternura e delicadeza. Já
não é mais hora de hipocrisia, de teses acadêmicas que se dissociam totalmente
da realidade das ruas. Rui Costa tem demonstrado a que veio. Deixemo-lo
trabalhar ao seu modo, e todos seremos beneficiados com os frutos que ele há de
colher.
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