Os cururus entravam a possibilidade de Vane renascer para 2016 |
Os religiosos do início do cristianismo sentiam-se tão intimamente ligados a Deus, tão convictos de sua suposta verdade, que se viam livres da chance de pecar, o que os liberava de toda restrição e os autorizava a tudo fazer como que sob ordens divinas. Essa impecância tem continuidade na ideologia comunista que, tendo por dogma o ideal de uma sociedade justa futura (que nunca construiu), vê-se autorizada a tudo fazer em nome dessa sociedade igualitária, julgando-se irrepreensível mesmo quando recorre ao mal. Uma dessas impecâncias comunistas é manipular divergências entre proletariado x burguesia, pobre x rico, gay-feminista x hétero-machista, negro x branco, superlativando os impasses a um grau de guerra eterna. Foi o que fez Lula ao cunhar o pejorativo "elite branca machista" aos opositores de Dilma Rousseff. É o que está fazendo a Receita Federal ao fiscalizar, repetidas vezes, a igreja de Silas Malafaia, excitando o senso de que "pastor é tudo ladrão". Do mesmo modo que o comunismo fustiga segmentos, jogando classes contra classes, ao passo que vai promovendo o ódio direcionado, dissolvendo os focos de oposição para dominar, nem que para isso tenha de patrocinar o vandalismo, como no caso das semiterroristas Sininho e Eloísa Samy. De qualquer modo, o brasileiro gosta sim da arte das "classes subalternas". Basta ver os hits de forró, pagode, sertanejo, ou de Pablo, Naldo, Buchecha. Em geral, o brasileiro reprova o funk do tipo "Hoje Não Vou Dar, Eu Vou Distribuir", "Mama", "Agora Virei Puta". Desprezar isso via contenda é algo irresponsável. Mas, como comunistas que são, os profetas da sociedade igualitária pouco se lixam para as sequelas de seus pecados, pois, conforme creem, são incapazes de pecar.
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