As vezes desconfio que o STF é igual ao MST para o PT |
Para suprir a
falta do 11º integrante do Supremo Tribunal Federal, ainda não indicado pela
presidente Dilma Rousseff (PT), o ministro Dias Toffoli se dispôs a compor a
Segunda Turma da corte, responsável pelos julgamentos dos políticos envolvidos
no esquema de corrupção na Petrobras, revelado pela Operação Lava Jato da
Polícia Federal. A formalização da proposta de Toffoli ocorreu na noite desta
terça-feira (10), após sugestão do ministro Gilmar Mendes para que houvesse
transferência de um nome da Primeira para a Segunda Turma, de modo a evitar
empates nas votações. "Estamos há quase oito meses com a composição
incompleta, o que afeta o funcionamento do tribunal, especialmente neste
momento. Essa composição incompleta apresenta inconvenientes, especialmente agora,
que começaremos a analisar inúmeros inquéritos nesta turma", explicou
Mendes. O requerimento de transferência de Toffoli foi encaminhado ao
presidente do STF, Ricardo Lewandowski. Os demais integrantes da Segunda Turma
são Teori Zavascki, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. Antes de
assumir a vaga deixada pelo falecimento do ministro Carlos Alberto Menezes
Direito, Toffoli atuou como advogado eleitoral do Partido dos Trabalhadores e
como assessor da Casa Civil no governo Lula. Sua indicação ao STF pelo
presidente Lula foi alvo de críticas dos partidos de oposição, sob a acusação
de que atuaria na corte em favor do governo petista. Agora, à frente da Segunda
Turma o ministro presidirá inquéritos contra políticos do PT, PMDB, PP, PSDB e
PTB.
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