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28 de março de 2015

CRESCE 100% O NÚMERO DE POLICIAIS ASSASSINATOS NA BAHIA

Nem os próprios policiais estão livres da insegurança na Bahia
O número de policiais militares mortos na Bahia cresceu em torno de 100% em apenas um ano. Em 2014, 26 policiais militares foram mortos no Estado, sendo dois em serviço. No ano anterior, em 2013, esse número era de 13 mortos, um aumento de 123% de um ano para o outro. De 2014 para 2015, já foram contabilizadas, 17 mortes de PMS. A Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB) e associações da Polícia Militar (PM-BA), tem discutido a questão da segurança e dos direitos humanos, ligados aos policiais. O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia, Luiz Viana Filho, defende o envolvimento da sociedade, dos policiais e seus familiares, para discutir a violência pelo seu outro lado, o lado de quem tem que enfrenta-la todos os dias. Entre as principais reclamações dos Policiais estão à questão da violência psicológica e das mortes de outros PMS. A ressalva se atem a violência psicologia e os efeitos traumáticos para os militares que estão no enfrentamento cotidiano, além da questão das mortes de policiais de trabalho. Para a Policia Militar, o problema vai além, e se reflete na forma como a sociedade trata os policiais. Segundo a própria PM, o que mais tem fragilizado o Policial é a visão da sociedade sobre ele. A população não entende que os policiais são agentes dedicados que exercem quase que um sacerdócio no seu dia a dia no combate a criminalidade. Em 2014, a Policia Militar da Bahia exerceu aproximadamente 9 milhões e 600 mil abordagens, dessas apenas 690 resultaram em apurações junto a corregedoria da PM, esse número representa  0,007 milésimos por cento de falhas, e é aceitável, levando em consideração que quem exerce esse papel é um ser humano. Precisamos reconhecer que a Policia exerce sim um trabalho de excelência. Não adianta somente a segurança pública estar sendo tratada pela Policia Militar, pela Civil ou pelos órgãos da SSP, como diz a constituição, é responsabilidade de todos, então todos tem que estar envolvidos. A OAB sugere a criação uma subcomissão dos direitos humanos, preocupada com os direitos dos operadores de segurança pública e debate sobre leis mais duras sobre crimes cometidos contra os próprios policiais. 

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