Imbassahy é prova de que ainda existe político sério na Bahia |
A Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) da Petrobras acaba de eleger como vice-presidentes do colegiado
os deputados Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) e Kaio
Maniçoba (PHS-PE). O tucano será o primeiro vice, o pedetista o segundo vice, e
Kaio, terceiro. Durante a votação, o
deputado Afonso Florence (PT-BA) reclamou que seu partido não participou do
acordo para formação da chapa dos vices e apelou para que as sub-relatorias
sejam construídas com a acordância do relator. O petista apelou para que o
tensionamento político configurado nos últimos dias não se estenda para a CPI. O presidente da comissão, o peemedebista Hugo
Motta (PB), disse que PT não comunicou interesse pelas funções e que ele
procurou membros de partidos diferentes para que houvesse uma composição
eclética à comissão e assim dar mais legitimidade a ela. "Não vamos
admitir que essa comissão seja tratada aqui como terceiro turno",
declarou. Ele ressaltou que não abrirá mão da prerrogativa de indicar os
sub-relatores. O PSOL reclamou da
ausência de acordo envolvendo todos os partidos. "Não podemos aceitar
acordo de coxia", protestou Ivan Valente (SP). Irritado com o fato de
também não ter sido consultado, o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR),
anunciou que sairia do bloco (PSDB, PSD e PV) e que, assim que for oficializado
o nome dos investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pedirá que a
Corregedoria da Casa afaste dos cargos todos os arrolados.
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