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20 de fevereiro de 2015

A MESMICE CONTINUA COM VANE NA PREFEITURA

Leninha é única mulher entre prefeituráveis de Itabuna para 2016
A cada eleição municipal, os candidatos a prefeito apenas reproduzem a ladainha detectada nas pesquisas de opinião. Saúde, educação, transporte... As obviedades de sempre. Quando falam em segurança pública só raciocinam no limite paupérrimo do tema "guarda municipal". Ou seja, aumentar o efetivo. Nada mais. Infelizmente, a nossa política não produziu massa crítica capaz de ir além. Não há um só candidato preparado para assumir plenamente as suas responsabilidades urbanas. Na campanha eleitoral, nem sequer são capazes de garantir ao distinto público que vão fazer com que as leis em vigor, que são frouxas, sejam respeitadas. Temem perder voto. Temem contrariar interesses. No poder, já de olho na próxima eleição e em seus projetos políticos pessoais, são permissivos, tolerantes e negligenciam o respeito às leis urbanas. Buscam sempre um tal de consenso que, invariavelmente, atropela as regras urbanas e os melhores interesses da cidade, além de, no fim das contas, beneficiar aqueles que desrespeitaram as regras. O bom prefeito é aquele que não tolera invasões de terrenos públicos e privados, que não consente a privatização dos passeios públicos por lojistas e camelôs. O bom prefeito é aquele que tem como bíblia o livrinho onde estão escritas todas as regras urbanas e que trabalha para aprimorá-las. O bom prefeito precisa acabar definitivamente com esses lamentáveis Termos de Ajuste de Conduta-TACs. Trata-se de uma invenção não prevista em nossa Constituição que servem para remediar o que não tem remédio. Um TAC é o seguinte: o poder público foi permissivo e incompetente para impedir, por exemplo, que uma praça central da cidade seja invadida por camelôs. O dano urbano e/ou ambiental continuará. Ficará como um símbolo para que muitos outros sigam a mesma linha. A prefeitura não pode permitir que vias públicas sejam ocupadas por mesas e cadeiras de bares, veículos à venda e bancadas de mercadorias. O dia em que a Prefeitura perseverar na desocupação irregular pura e simples de uma praça, a nossa cidade vai se encher de júbilo. Na linha oposta do TAC, será também exemplar. Os invasores de sempre vão recuar. Uma nova cultura urbana se estabelecerá. A atuação do prefeito, no que se relaciona às regras urbanas, tem forte relação com o combate à violência. Um prefeito que for firme nessa área conseguirá instituir o tão esperado clima de paz e de ordem na cidade. A desordem é um dos principais indutores do sentimento de insegurança da população. Ao propagar a degradação urbana continuada, a desordem encoraja o crime porque afasta os cidadãos das áreas públicas e propicia ambiente receptivo a todo tipo de delinquência. Diante de tudo, chegamos à seguinte pergunta: o prefeito Claudevane Leite (PRB) será capaz de romper com o comportamento deletério (uma tradição de nossos gestores) e de fundar um novo ciclo, de natureza virtuosa, que estabeleça um clima de ordem urbana em Itabuna? Até aqui, não há indicativos nesse sentido. Na campanha, tanto Vane do Renascer quanto todos os outros concorrentes foram omissos em relação às questões urbanas. Pelo contrário. Como candidato, o prefeito chegou a afagar líderes do comércio ilegal que ocupa uma área pública no Centro de Itabuna e proprietários de bares nos bairros Pontalzinho, São Caetano e outros. Lá se foram mais de dois anos de gestão. Que seja do conhecimento público, o prefeito nem sequer providenciou uma simbólica visita as degradadas praças Adami, Olinto Leone e José Bastos, áreas histórica e centrais, completamente privatizadas pelo comércio ilegal. Nem sobre as questões de segurança se observa avanços em Itabuna, que seria na promessa de campanha do prefeito, a cidade da paz! É na verdade, a cidade mais violenta do país! As boas experiências de combate à criminalidade têm como pressuposto o papel preponderante a ser exercido pela Prefeitura. Um passo dos gestores de fato comprometidos com essa linha é a criação, por lei, de um Fórum Municipal de Segurança Pública que congregue representantes da prefeitura, da Câmara Municipal, das polícias civil e militar, do poder Judiciário, do Ministério Público, de entidades empresariais, de entidades civis prestadoras de serviço social e de representação da comunidade. Caberia a esse Fórum diagnosticar os problemas vinculados à violência no município, estabelecer programas coordenados de ações e acompanhar a implementação dos trabalhos, além de gerir recursos orçamentários e eventuais fundos provenientes de doações. Claudevane Leite é clone de todos que o antecederam. Itabuna permanece com a mesmice na forma da prefeitura ser administrada. E não há entre os prováveis prefeituráveis, alguém que possa nos assegurar a mínima possibilidade de Itabuna ter um prefeito, que acabe com a mesmice de ações paliativas e demagogas nas ações de políticas públicas. E como todos são iguais, talvez apenas nos reste a possibilidade de contar com uma mulher mãe, que faça o itabunense ser tratado e respeitado como as mães cuidam dos seus filhos. Que o diga Leninha da Auto Escola!

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