Nasceu 2015. O que esperar desta ainda criança? O futuro se apresenta não muito alegre, pois muitas são as dificuldades previstas. Como todo ano-novo, amadurecerá e envelhecerá a seu tempo, morrendo inapelavelmente no dia 31 de dezembro. Espera-se que a economia siga modesta, com apequenados índices de crescimento. Ao mesmo tempo os oráculos indicam uma inflação persistente, na faixa de quase cinco por cento durante toda a existência de 2015, segundo as expectativas do Banco Central. No cenário político são aguardadas mais dificuldades para a presidente Dilma, em função de, na Câmara Federal – que sofreu uma renovação de cinquenta por cento em seus integrantes –, os principais partidos de sustentação terem decaído em suas bancadas, com o PT desfalcado em 18 cadeiras e o PMDB com menos cinco; em compensação os tucanos emplumaram-se com um acréscimo de 22,73% em seus eleitos, ao tempo que o PSB saltou de 24 para 34 membros. Toma-se a Câmara Federal como parâmetro pelo fato da casa ser a referência proporcional da população, mas no Senado a realidade também não é fácil para a situação. Complicações à vista, portanto. No esporte, no ano seguinte à Copa do Mundo, o Brasil sediará os Jogos Mundiais Indígenas, reunindo mais de dois mil atletas, vindos de 30 países. Na Bahia, esperamos que Rui Costa se lembre, que existe no estado a região cacaueira e que ele não seja tão ruim para o sul da Bahia, como foi seu antecessor, Jaques Wagner. E que o governo duplique a BR 415; construa o novo aeroporto, a ferrovia e a barragem do rio colônia. Em Itabuna a esperança é que o prefeito Claudevane Leite, simplesmente deixe de permanecer na prefeitura, como a décima quinta pessoa depois de ninguém.E que seja bem-vindo 2015!
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