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Embora inexistam informações sobre percentuais de crimes insolúveis em Itabuna, é pertinente suspeitar que a maioria das ocorrências policiais acaba entrando no rol de autorias não identificadas. Basta dar uma atenção mais detalhada nos noticiários na imprensa, para se constatar este fato. Não há uma política de prevenção e nem ações efetivas com este propósito. O desconhecimento sobre locais e horários mais vulneráveis, dificultam a policia melhorar suas ações de prevenção e fazer a população ficar mais atenta aos riscos. Para desvendar crimes, a polícia necessita de recursos que faltam nas delegacias e no Departamento de Polícia Técnica-DPT de Itabuna. Também não existe capacitação e reciclagem dos agentes de segurança. As condições de enfrentamento contra os bandidos, são inferiores a capacidade de fuga e revide que possuem os próprios delinquentes. Os veículos e poder bélico dos criminosos são mais avançados; os bandidos tem a cobiça como estímulo ao crime a polícia está sempre desmotivada. A falta de maior abnegação da polícia, não decorre apenas do governo não tratá-la como instrumento importante para a segurança pública, pois existem questões judiciais que emperram a ação contra bandidos. É comum policiais se queixarem que prendem bandidos de alta periculosidade e logo após a Justiça os liberta. Isto desmotiva a tropa. E por sua vez, o governo estadual não faz nada para excluir Itabuna da desonrosa posição de uma das 22 cidades mais perigosa do páis. Enquanto o governo não constrói nada para fortalecer a estrutura de combate ao crime, os bandidos não param de agir em Itabuna e todos os dias se sabe de inaugurações, ampliações e revitalizações de boca de fumo na cidade, cujas consequências são noticiadas pela imprensa como forma de aumento das ocorrências policias de homicídios, assaltos, furtos, roubos e diversas outras modalidades de crimes. O povo de Itabuna está no meio de uma guerra e não tem com quem contar!
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