Um grupo de manifestantes se reuniu na tarde deste sábado (6) na região da Avenida Paulista em um protesto contra a corrupção. Eles se concentraram por volta das 15h no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Às 15h50, saíram em caminhada e fecharam o sentido Consolação da via. Os manifestantes seguiram pela Avenida Paulista até a Rua da Consolação e, depois, andaram no sentido Centro. Eles chegaram à Praça Roosevelt, destino da passeata, por volta das 17h50. Às 18h15, se dispersaram. A Polícia Militar disse que havia cerca de 4 mil pessoas no ato. Entre elas, o músico Lobão, o deputado federal José Aníbal (PSDB) e o senador eleito José Serra (PSDB). "Vim aqui trazer meu abraço e apoio a essa manifestação que é para exigir democracia. Democracia não é só eleição. São valores que estão sendo pisoteados no Brasil. Estamos aqui fortalecendo nossa democracia. Precisamos de muita mudança", disse Serra. Um dos organizadores do protesto, Rogério Chequer, do Movimento Vem Pra Rua, disse que eles são contra intervenção militar e não pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita em outubro. "Somos contra a intervenção militar e não defendemos o impeachment. A gente quer que o dinheiro público seja investido no Brasil, não em Cuba ou aparelhando o petrolão", disse durante a concentração do protesto. O termo "petrolão" tem sido usado pela oposição para se referir às denúncias de corrupção na Petrobras. Apesar do que disse o organizador, um outro grupo que pede intervenção militar, e estava realizando uma manifestação antes na Paulista, se juntou ao protesto. Depois de alguns quarteirões, esse grupo decidiu se afastar da passeata e seguir no outro sentido da via.
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