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Câmara

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23 de novembro de 2014

O SILÊNCIO DOS JUSTOS, DIANTE DOS GRITOS DOS SABIDÕES

A palavra sabedoria não é sinônimo de cultura, nem muito menos celebridade. É algo abstrato que faz parte da personalidade de alguém. É um dom intrinsecamente corporificado que nasce e cresce com o homem. Equivocadamente, essa palavra é usada no sentido pejorativo, ao cognominar um cidadão de sabido. Difere da cultura adquirida ao longo da vida, principalmente na fase da adolescência e durante toda existência. Ser sábio não significa ser culto, visto que a formação intelectual é a resultante de estudos transmitidos nos lares, escolas e universidades. Se fizermos uma retrospectiva sobre personagens que se projetaram em diversos setores da vida, com certeza encontraremos muitos deles que jamais frequentaram bancos escolares, ou cursos superiores. Essas pessoas são chamadas autodidatas, ou melhor falando, nunca tiveram mestres, porém, sobressaem-se dentre todos aqueles que possuem formação universitária e até doutorado. Na oportunidade lembramos a figura de Salomão, que ao ascender o Trono de Israel, apenas clamor: "Senhor, nada te peço de bens materiais, senão sabedoria para conduzir o meu povo". Logicamente, que o saber é expressado na postura e comportamento dos seres humanos. É o discernimento que conduzirá à pratica das ações excluindo aquelas não ajustáveis ao bom senso e à própria razão. Nos tempos atuais a palavra sabedoria fora substituída por cultura, isto é, alguém possuidor de diversos títulos literários e científicos. Mas, fazendo menção não só no pretérito, todavia nos dias presentes, o saber é de suma importância na tomada de posição, ou até mesmo na decisão desse ou daquele fato. Muitas das vezes erramos amargamente, por haver deixado de ouvir a voz da nossa consciência, optando pelo capricho e vaidade que nos tornam orgulhosos e inimigos de nós próprios. Ora, se os gestores que administram este mundo cão, sobretudo nosso Brasil fossem mais humanos, humildes e probos, certamente não haveria tanta delinquência administrativa, onde os mais prejudicados são aqueles que têm voz, porém não podem falar; sabem e têm conhecimento da prática desonesta dos colarinhos brancos, contudo ficam na condição de ver, ouvir e calar; finalmente, são pessoas que sabem tudo sobre desvios dos recursos do erário e enriquecimento ilícito, no entanto, permanecem inertes e de bocas fechadas com receio de sofrerem represálias dos poderosos e fariseus deste globo terrestre.

Um comentário:

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