Um porco no mercado livre, vale mais que um cururu. O que não falta é gente sedenta por carne de porco e iguárias à base de cururus. E porco é mais caro que cururu. Mas quando a demanda de mercado é saturada e a oferta e disponibilização de porcos são demasiadamente abundantes, o valor de um porco é rebaixado à níveis surpreendentes. E se neste interim, houver escassez de cururu, o que se verificará, é a inversão dos valores a que são submetidos preços de porcos e cururus. O anfíbio acabará com valores superiores. E o porco ficará como uma lata qualquer exposta numa prateleira de quitanda qualquer, sem que qualquer pessoa a adquira. O porco vira lata insignificante e sem nenhum atrativo, que o torne interessante e útil. E seu preço despencará, vertiginosamente aquele que se iguala a uma lata de conserva já usada, amassada, furada e enferrujada. Assim também deve acontecer numa eleição. O candidato quando é porco e o povo o reconhece como tal, deve acabar virando algo como uma lata usada, amassada, furada e enferrujada na urna eletrônica e ninguém o elegerá. E numa eleição, também pode ocorrer de um cururu, ter mais valor que um porco, ainda que ambos não valha um Coelho e há que se "dar a César, o que é de César", numa eleição, onde candidatos podem ser porcos, cururus... mas eleitores não tem direito de serem piores que cachorros vira-latas!
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