A corrupção petista atingiu o nível do cúmulo do absurdo, ao debochar da Justiça, com fornecimento de recibo assinado pelo pagamento de suborno. Isto ficou comprovado com a defesa do diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros Fonseca, preso na sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), entregando na segunda-feira (24) à polícia comprovantes do pagamento R$ 8,8 milhões de propina a uma pessoa que teria se apresentado como emissário da Diretoria de Serviços da Petrobras. De acordo com a Agência Brasil, o advogado José Luis Oliveira Lima, representante do diretor, alega que a empresa foi obrigada a pagar propina por meio da LSFN Consultoria Engenharia, entre 2010 e 2014. Segundo ele, havia ameaça de retaliação nos contratos que a Galvão Engenharia tinha com a Petrobras caso não houvesse o pagamento dos valores estipulados de "maneira arbitrária, ameaçadora e ilegal". De acordo com a planilha apresentada, foram feitos 23 pagamentos entre 2010 e 2014 a Luís Fernando Sendai Nakandakari e a Juliana Sendai Nakandakari. A confissão de pagamento de propina é uma das estratégias das defesas dos executivos de empreiteiras. Na semana passada, Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente da empreiteira Mendes Júnior, também confirmou em depoimento à PF o pagamento de propina de R$ 8 milhões ao doleiro Alberto Youssef.
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