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20 de novembro de 2014

ADVOGADO DIZ QUE NÃO SE FAZ OBRA NO PAÍS SEM PAGAR PROPINA

Mário de Oliveira Filho, advogado do lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano, fez uma afirmação perturbadora. Disse ele: "O empresário, se porventura faz alguma composição ilícita com político para pagar alguma coisa, se ele não fizer isso, não tem obra. Pode pegar qualquer empreiteirinha e prefeitura do interior do país. Se não fizer acerto, não coloca um paralelepípedo no chão". Na prática, Mário Filho está admitindo que crimes foram cometidos, mas com um diferencial: ele sugere que seu cliente fez o que todo mundo faz. Já que os negócios estão sujeitos à interferência política, estamos diante da evidência de quanto mais Estado houver na economia, e quanto mais as obras estiverem sujeitas à interferência de criadores de dificuldades que vendem facilidades, então maior será a corrupção. O Brasil tem Estado demais onde não deve e de menos onde deve. A segurança deve ser pública e, quando mais pública, mais saudável é um país. É preciso que haja uma alternativa de qualidade para a educação pública e para a saúde pública. E só. No mais, meus caros, não duvidem: os defensores de um estado gigante ou são desinformados, ou se aferram a uma questão meramente ideológica, a despeito dos resultados, ou são pilantras mesmo. Os 12 anos de PT no poder foram marcados por um agigantamento do Estado. E neste período a corrupção cresceu enormemente. É uma falácia essa conversa de Dilma de que hoje se tem a impressão de mais corrupção porque se investiga mais. Não! Existe, sim, mais corrupção porque o Estado por intermédio de um partido e seus agentes associados passou a se meter em tudo. E a cobrar o pedágio. Mário de Oliveira Filho falou, sim, uma verdade. Uma verdade incômoda, que cobra a mobilização dos cidadãos. O estado gigante que frauda o preço dos combustíveis pode fraudar uma licitação. São coisas, sim, distintas e de propósitos diversos, mas se combinam para fazer um país de chanchada.

Um comentário:

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