O prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PRB), não poderia imaginar um resultado tão positivo quanto o que houve nestas eleições de 2014. Começou se rebelando contra a decisão do PRB estadual em apoiar Paulo Souto (DEM) e soube negociar a harmonia com seus correligionários, em sua arriscada decisão de apoiar o petista Rui Costa, quando este estava em desvantagens nas pesquisas. Sua dicotomia de apoiar os federais Davidson Magalhães (PC do B) e Márcio Marinho (PRB) e suas peripécias de acomodação e flexibilização de apoios para os estaduais Ângela Souza (PSD), José de Arimatéia (PRB), Aldenes Meira (PC do B), serviram para desarmar animosidades domésticas e acalmar aliados. Com isto, Vane conquistou dividendos necessários para 2016, pois as derrotas de Davidson e Aldenes, acabarão submetendo os comunistas a permanecerem sob sua aba e frustrou o suposto projeto de candidatura majoritária do PC do B para sucessão municipal vindoura. Já as derrotas de Geraldo Simões (PT) e Thiago Feitosa (PSL), inviabilizaram barganhas, ambições de confrontos e não restará outra alternativa para Geraldo, se não se subjulgar ao apoio à candidatura de sucessão de Vane prefeito. Estes fatos condicional Geraldo e Davidson a estarem coligados ao PRB. Caso fossem eleitos, seriam calos nos pés de Vane. Portanto, ninguém mais que Vane do Renascer, deve está comemorando os fracassos de Geraldo e Davidson, cujas consequências são como um coquetel composto por Gardenal, Diazepan e Lexotan, para impedir loucuras de um enfrentamento desigual e fadado ao fracasso.
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