Não há um só vereador na história de 104 anos de municipalidade de Itabuna, que tenha se revelado líder regional, ou influente para despertar interesses das autoridades estaduais e nacionais, para soluções de debandas locais. Até houve quem renunciasse ao cargo de vereador, por ter sido eleito deputado estadual e este foi o caso de Pedro Egídio. Entretanto, sua passagem pela Assembleia Legislativa da Bahia, foi decepcionantemente inútil para os interesses sulbainaos. Até os atuais prefeito e vice se revelam incapazes de se destacarem como excessões neste contexto. Vane do Renascer e Wenceslau Júnior, sairam da Câmara para comandarem a Prefeitura e ainda não se impuseram como ex-vereadores dignos de entrarem para a história, como exemplos de líderes da região cacaueira. Suas vozes em Salvador e Brasília tem similaridade com quem é surdo, cego e mudo. Nenhuma ideia, ação, projeto, pedido de providencia, indicação, requerimento, ou intervenção que os equivalha, transformou um só vereador em posição de destaque político, ou legislativo em Itabuna. Poucos foram bons tribunos e há até quem nunca foi ouvido durante as sessões. Todos foram e são apenas "servidores" públicos, para exercerem a função de meros assinadores de documentos óbvios e muitas vezes dizerem amém ao que lhes convém. E parece não haver excessões. Pode-se até dizer, que existem aqueles que são "menos ruins", mas não há nenhum que seja digno de honrarias como exemplos de legisladores municipais. Isto acontece porque a maioria dos eleitores se habituou a votar no amigo, vizinho, "assistente social", desportista, "flho do papai" e a esmagadora maioria, simplesmente, já foi à urna eleitoral com voto vendido, ou comprometido por promessas várias e vãs. O resultado só podia ser fafado ao fracasso. E desta realidade, surgiram os indivíduos que se elegeram para legislar e acabaram como vereneadores, que só aparecem na Câmara, para verenear, ou devanear falas e ações insignificantes. E ainda há aqueles que se notabilizam como variadores, pois variam de posições e votos, em decorrências de seus interesses pessoais e inconfessáveis. Pode parecer piada de mal gosto, mas até penalte de futebol de praia, já foi usado para decidir quem seria presidente da Cãmara de Vereadores de Itabuna. Estes fatos explicam o quanto nossos vereadores e seus eleitores, são "um zero á esquerda", para a cidade de Itabuna ser maior e melhor.
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