O PMDB continuará com a maior bancada do Senado. O partido terá no Senado 17 cadeiras "certas", mas poderá aumentar o número para até 19, dependendo das disputas do segundo turno. Com essa configuração, seja sob a Presidência da petista Dilma Rousseff ou do tucano Aécio Neves, a legenda continuará a ditar os rumos da agenda do Senado a partir de 2015. Importantes apostas eleitorais dos peemedebistas, entretanto, não obtiveram êxito nas eleições. Dois aliados do ex-presidente José Sarney, o deputado federal e ex-ministro do Turismo de Dilma Gastão Vieira (MA) e o ex-senador Gilvam Borges (AP), não venceram as disputas nos Estados, perdendo, respectivamente, para Roberto Rocha (PSB) e Davi Alcolumbre (DEM). Outro candidato que fracassou foi o ex-ministro Geddel Vieira Lima, derrotado por Otto Alencar (PSD) na Bahia. Por outro lado, o partido reelegeu a senador Kátia Abreu (TO) e elegeu quatro novos nomes: a deputada Rose de Freitas (ES), Simone Tebet (MS), José Maranhão (PB), Dario (SC). Atualmente, a bancada tem 19 cadeiras no Senado. O PT elegeu apenas dois nomes para a Casa, o ex-deputado federal Paulo Rocha, pelo Pará, e a deputada federal Fátima Bezerra, pelo Rio Grande do Norte. A bancada do PT terá, a partir de fevereiro do ano que vem, 11 cadeiras certas para o Senado, podendo chegar a ter 14 representantes, a julgar pelos resultados do segundo turno e se a senadora Marta Suplicy, atual ministra da Cultura, retornar ao Legislativo. O DEM surpreendeu ao eleger três senadores, dois dos quais novatos na Casa: Davi Alcolumbre e o deputado e líder ruralista Ronaldo Caiado (GO). Foi ainda reeleita a senadora Maria do Carmo Alves (SE). Dessa forma, o partido terá cinco representantes no Senado. O PSB também obteve três cadeiras na Casa: o deputado e ex-jogador de futebol Romário (RJ), Roberto Rocha (MA) e Fernando Bezerra (PE). Com isso, o partido terá seis senadores - mais do que as quatro que tem atualmente. Pode ainda ter um sétimo representante, se o líder do partido na Casa, Rodrigo Rollemberg (DF), não vencer a disputa do segundo turno ao governo da capital do país. Por Ricardo Brito e Ricardo Della Coletta.
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