O último debate na televisão entre os candidatos à Presidência da República antes das eleições, realizado pela TV Globo, foi eletrizante. Houve de tudo: embates diretos entre os principais presidenciáveis – Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) –, momentos de nervosismo explícito e de humor, dobradinhas entre candidatos e até um tenso confronto entre nanicos. O resultado da mais recente pesquisa do Datafolha, segundo a qual Aécio segue crescendo e empatou tecnicamente com Marina no segundo lugar, também ditou as estratégias dos candidatos: Dilma e o tucano travaram os confrontos mais explosivos. Líder nas pesquisas, Dilma teve de responder várias vezes – e se enrolou devido à já conhecida dificuldade com os microfones – sobre escândalos de corrupção que assolam a Petrobras. Logo na primeira resposta, feita por Luciana Genro, do PSOL, a petista deu uma resposta de difícil – e intrigante – interpretação: "Ninguém está acima da corrupção, todo mundo pode cometer, as instituições que devem investigar". A estratégia da petista para revidar não poderia ser diferente: repisou o ataque antigo – que funcionou desde 2006 – de dizer que o PSDB de Aécio sempre quis privatizar a Petrobras e os bancos públicos. O tucano devolveu mantendo a crise da Petrobras em tela: "Faltou a senhora explicar quais foram os relevantes serviços prestados pelo diretor Paulo Roberto Costa". Aécio falava do delator do petrolão, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, que aceitou um acordo de delação premiada para deixar a cadeia e entregar uma constelação de políticos e partidos que orbitam o governo federal. Dilma também foi emparedada duas vezes sobre a afirmação feita no debate anterior, da TV Record, quando disse ter demitido Paulo Roberto Costa. Segundo os documentos, Paulo Roberto renunciou ao cargo. Dilma disse que todo servidor público tem a oportunidade de abandonar o cargo antes em caso de demissão -- mas não explicou porque ele foi elogiado ao deixar o posto.
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