O Partido dos Trabalhadores elegeu a sua pior bancada para a Câmara dos Deputados desde a primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente, em outubro de 2002. O partido conquistou 70 cadeiras para a Câmara, ante as 86 de 2010, 89 em 2006 e 91 em 2002. Atualmente, o partido tem 88 deputados federais. Na bancada de São Paulo, o partido conquistou 10 das 70 cadeiras, ante 15 na eleição anterior. O desempenho frustrou os planos do Palácio do Planalto, que esperava garantir o mesmo desempenho da eleição passada. O mais votado do partido em São Paulo foi o ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez, com 169.834 votos (0,81% dos votos válidos). O atual líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o líder do partido na Casa, Vincentinho (SP), e os deputados Zarattini, Paulo Teixeira, José Mentor estão entre os reeleitos. Por outro lado, o ex-líder do governo na Câmara dos Deputados Cândido Vacarezza (PT-SP) não conquistou uma nova cadeira na Casa. O PT em Pernambuco não conseguiu reeleger um parlamentar sequer. Em 2010, o partido conquistou no estado quatro cadeiras. Na Bahia, o partido conquistou oito vagas, embora na eleição passada havia amealhado 10 cadeiras. No Distrito Federal, o partido obteve apenas uma cadeira, contra três na última eleição geral. O destaque ficou por conta de Minas Gerais, embalado pela eleição em primeiro turno do ex-ministro e candidato do partido ao governo do estado, Fernando Pimentel. O partido conquistou 10 cadeiras desta vez, duas a mais que nas eleições passadas. Por Ricardo Della Coletta, Ricardo Brito e Beatriz Bulla.
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