O PT ficou dividido com a estratégia do marqueteiro João Santana, no horário eleitoral gratuito na TV, que chegou a comparar a candidata Marina Silva, do PSB, a Jânio Quadros e Fernando Collor. Um integrante da cúpula do partido, chegou a temer um efeito contrário da propaganda na televisão. "Até porque, Collor está no nosso palanque", alertou esse dirigente. No Congresso, a avaliação majoritária da bancada petista é que a campanha de Dilma ficou errática, depois que Marina apareceu em pesquisas em posição de ampla vantagem no segundo turno. Em Alagoas, aliados de Fernando Collor demonstraram contrariedade com a propaganda do PT, que resgatou o processo de impeachment do ex-presidente. Já a campanha de Marina deve aproveitar a artilharia petista para destacar que durante o mandato petista, apesar da ampla base governista, Dilma não conseguiu aprovar nenhuma reforma importante no Congresso, nem mesmo as reformas política e tributária. E deve ressaltar a vivência da candidata, que foi senadora por 16 anos.
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