Uma pesquisa realizada pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba), que coletou dados com 160 usuários de crack em Salvador, apontou que 15% dos entrevistados com idade entre 18 e 24 anos foram infectados pelo HIV em Salvador. Os testes sorológicos do estudo Epidemia do Crack, realizado pelos pesquisadores Francisco Inácio Bastos, da Fiocruz, e Tarcísio Andrade, da Ufba foram realizados entre novembro de 2010 e junho de 2011. O levantamento também entrevistou 81 pessoas no Rio de Janeiro. Ainda de acordo com a pesquisa, 70% dos usuários soteropolitanos recebem alguma remuneração, por vias legais ou ilegais. O que surpreende os pesquisadores é o fato dos pesquisados afirmarem que não usam drogas injetáveis, o que os faz crer que a transmissão do vírus da Aids se dá por contato sexual ou pelo compartilhamento dos recipientes para usar o crack. Neste quesito, a pesquisa apurou que cigarros de maconha (34%) e cigarro comum (10%) são os itens mais utilizados pelos usuários em Salvador para consumir a droga. Com informações do jornal A Tarde.
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