Todas as projeções sobre candidaturas para deputados federais, envolvendo lideres de pesquisas em Itabuna, apontam vitória para Davidson Magalhães (PC do B) e derrota para a tentativa de reeleição de Geraldo Simões (PT). E o que fundamenta estas previsões? Sobre o comunista, as informações revelam que o PC do B deverá facilitar sua campanha. Os atuais dois deputados federais do PC do B (Alice e Daniel) subdividiram a zona metropolitanas de Salvador, onde ambos deverão ter votações suficientes para os reeleger. Os comunistas das demais cidades do interior da Bahia, estão condicionados a assegurarem 100 mil votos para Davidson Magalhães. Este propósito é acrescido de cooptações de militantes e lideranças de outros partidos, com reforços e esforços duplicados advindos da máquina sindical e governamental do PC do B na Bahia. Já Geraldo conta apenas com suas próprias possibilidades e limitações. A situação dele é complicadíssima. O PT elegeu 10 deputados nas eleições passadas e a expectativa é de que elegerá apenas sete em 2014. Isto dificulta a reeleição de quem tem seis fortes oponentes internos: Luiz Caetano, Jorge Solla, Pelegrino, Florence, Waldenor e Assunção; tendo que disputar uma última vaga com outros nomes fortes como Luiz Alberto, Josias, Gramacho, Robson e P. Gabriel. Para dificultar as coisas para Geraldo, ele ainda divide tempo e investimentos com a candidatura do filho Thiago, cujas perspectivas de êxito são ínfimas, ou nulas. Thiago é um projeto fadado ao fracasso, que pode levar à pique, a carreira política do pai. E diferentemente dos comunistas, que concentram esforços para eleger Davidson, os petistas querem e tramam para Geraldo não se reeleger. E fazem isso sem dissimular. Basta observar o quanto tem de candidatos do PT pedindo votos em Itabuna e em cidades onde Geraldo deveria ter do partido, a mesma prioridade que o PC do B dispensa para Davidson. Acredito que o PT aja assim, por vergonha de ter um congressista mascate de emendas, ficha suja e taxado como o político com maior quantidade de condenações por práticas de roubo do dinheiro público.
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