O rádio está presente em todos os momentos do dia,
desde a hora de levantar até a alta madrugada, quando o aparelhinho repousa
tranquilo, ainda que ligado, debaixo do travesseiro. Assim é o cotidiano de Jorge
Calixto Madalena, 43, um verdadeiro fissurado no radinho, que participa de quase
todos os programas e não há radialista que ele não conheça em Itabuna. Como
ele, muitos brasileiros continuam apaixonados pelo meio de comunicação –
guerreiro na luta após enfrentar tantas previsões de “morte” desde o surgimento
de novas mídias. O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística
(Ibope) dá a prova disso: 73% dos brasileiros escutaram rádio nos últimos sete
dias e, além disso, por aqui ele está presente em nove entre cada dez casas,
como aponta a mesma instituição. E, para quem ainda duvida da sua popularidade,
o velho companheiro de muitas gerações vem mostrando que continua firme e
forte. De acordo com uma pesquisa da Ipsos Brasil, entre as 6h e o meio-dia, o
rádio tem o dobro da audiência da TV aberta. Na Grande São Paulo, onde o estudo
foi realizado, são 1,815 milhão de ouvintes por minuto contra 886 mil
telespectadores na soma de todas as emissoras de televisão. Realidade que se
repete em todo o País.
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