O Deputado Estadual Augusto Castro (PSDB), chamou a atenção para um dado da pesquisa divulgada ontem pelo Ibope: 26% da população não está interessada nas eleições de outubro, quando os brasileiros irão às urnas para eleger presidente, governador, senador e deputados. Conforme a pesquisa, 16% dos entrevistados disseram estar "muito interessados" nas eleições deste ano, 29% responderam "interesse médio" e 29% avaliaram ter "pouco interesse". Augusto aponta percentuais que parecem indicar uma apatia generalizada das pessoas. Entretanto, ele salienta que é possível que a situação mude com o início da campanha eleitoral em julho, principalmente após a Copa do Mundo, que tem atraído toda a atenção neste momento. Mesmo assim, Augusto Castro considera de um índice alto, superior ao registrado em eleições passadas. De acordo com a pesquisa, a maior parte dos jovens e das pessoas com 45 anos a 54 anos não estão interessadas na eleição. Dos entrevistados entre 16 anos e 24 anos, 12% disseram ter muito interesse no pleito. Somando os que responderam muito interesse com médio interesse, chega-se a 43%. Quando se soma os que escolheram pouco interesse com nenhum, atinge-se 57%. No caso dos que estão na faixa dos 45 anos a 54 anos, 41% estão com muito interesse ou interesse médio. E 59%, com pouco ou nenhum interesse. Entre as pessoas com 25 anos a 34 anos, a diferença entre os muito e pouco interessados diminui. A soma de muito e médio interesse atinge 48%, enquanto a de pouco e nenhum, 52%. Para Augusto Castro, reverter esse quadro de apatia no eleitorado, os candidatos terão de fazer não apenas programas eleitorais bem produzidos tecnicamente, mas sobretudo uma campanha propositiva e dar respostas concretas às demandas da sociedade. Os indicadores sociais ainda não atingiram o nível desejável. A população reivindica, com razão, serviços públicos de qualidade em todas as áreas. O caso da Bahia é ainda mais delicado, pois o Estado nem sequer conseguiu acompanhar inteiramente os avanços que ocorreram nas demais unidades da federação, o que faz crescer ainda mais um desejo de mudança. E na opinião de Augusto Castro, estes fatos requerem maior comprometimento dos polícitos, com as demandas populares.
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