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Trief

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26 de maio de 2014

O MEIO AMBIENTE FORA DAS PRIORIDADES DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Segundo políticos mineiros, uma nuvem jamais se redesenha no mesmo céu. O Caminho das Almas nunca é o mesmo. Isso é igualmente válido para as palavras. Elas, da mesma forma que as nuvens e céu, são mutantes. Com o tempo, adquirem novos significados. É isso o que nós percebemos quando falam sobre reflorestamento, meio ambiente, mata atlântica, biodiversidade, ecologia, recursos naturais, fauna, flora e vida na terra. Enquanto as geleiras dos Pólos se mantiverem intactas, haverá esperança para a humanidade. Relatório recente da ONU trouxe à tona o problema. Em Bangcoc, no último painel sobre mudanças climáticas, o Brasil foi até elogiado. Temo que, por isso, venhamos a ser enrolados na bandeira e resolvamos, ingenuamente, pagar o pato sozinhos. Não devemos esquecer de quem mais contribui para o efeito estufa: EUA, China e Europa. É preciso lembrar que a América do Sul detém 41,4% das florestas mundiais, contra 0,1% da Europa, 3,4% da África e 5,5% da Ásia. Por termos preservado, os que sempre desmataram, volta e meia, querem nos punir, ameaçando o nosso crescimento. Seria o caso de se questionar ONGs como Greenpeace  e WWF sobre o porquê de elas não terem ainda lançado uma campanha para o reflorestamento da Europa com o mesmo vigor com que se empenham na Amazônia. Enquanto buscassem explicações para a imprecisão de sua atuação, teríamos tempo para encontrar soluções brasileiras no sentido de continuarmos a participar do esforço para conter o aquecimento global. Como ponto de partida, deveríamos levar em conta que o Brasil precisa de energia para se desenvolver. Até o IBAMA sabe disso. Como órgão do governo, ele tem o dever de auxiliar a encontrar saídas para a questão de gerar energia com impacto ambiental mínimo. Parece simples, desde que o IBAMA se posicione como parte da solução e não, como às vezes o faz, parte do problema. Outro ponto a ser considerado, falando-se especificamente da Amazônia,  seria o desenvolvimento sustentável. Neste caso, deve-se partir do princípio de que não há soluções, se não se colocar, no centro de tudo, os milhões de brasileiros que têm a natureza como única fonte de sobrevivência. A criação de vários centros de pesquisa, com a participação do IBAMA, da EMATER, de outros órgãos e, essencialmente, da sabedoria dos habitantes da floresta, mostra-se recomendável na busca de soluções locais que contemplem a proteção ambiental e o desenvolvimento. Finalmente, para as demais regiões do país, seria necessária uma ação pro-ativa no sentido de  se levar a cabo uma vigorosa campanha de reflorestamento. Nos municípios do Sul da Bahia, por exemplo, que já foram um extenso horizonte de mata atlântica, governos e sociedade bem que poderiam incentivar as pessoas a plantar mais cacau e rejeitar a invasão dos eucaliptos e cafezais. Ainda há muito espaço para isso. Equacionadas essas questões, quando as ONGs voltassem com a resposta à nossa pergunta, veríamos que sua ausência teria preenchido uma grande lacuna. Ontem, como hoje, elas têm muito menos a ensinar do que a aprender conosco. Ou não têm humildade suficiente para reconhecer essa realidade, ou seus interesses vão além (ou aquém?) de simplesmente salvar o planeta.

Um comentário:

  1. Val cabral29 maio, 2014

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