Ficamos horrorizados ao vermos todos os dias pela imprensa as tragédias e as
brutalidades espalhadas de assassinatos, de crimes hediondos em nosso Brasil. É
uma verdadeira guerra. É um verdadeiro desprezo que o homem tem pelo seu
próximo. A banalização da violência tornou-se insuportável no mundo atual. E a
vida passa a não ter nenhum valor nos dias de hoje. O próprio homem não dá
valor à sua própria vida, fazendo e desfazendo do seu corpo como se fosse de
cimento. É inacreditável que, apesar de já estarmos em pleno século 21, notamos
que há um retrocesso da humanidade em relação a uma vida civilizada. E notamos
que, apesar das grandes conquistas no mundo das ciências e das artes, o homem
pouco caminhou ao encontro ao ideal fraterno, do sentimento universal, da paz e
da harmonia. Ficamos admirados e muito preocupados com a situação atual da
violência que domina o nosso país e, particularmente, nossa querida Itabuna.
Onde vamos parar? A paz tão almejada por todos distancia-se cada vez mais. O
pior é que a violência sempre escolhe os mais fracos como suas maiores vítimas:
as mulheres, os velhos e as crianças. O que atrapalha muito o Brasil é o
excesso de liberdade em todas as áreas; as leis não são cumpridas, todo mundo é
dono da verdade, a corrupção é desenfreada, o analfabetismo é gritante, o que
impede a nossa caminhada. Agora, as despesas com a Copa criaram revolta e
desgosto, contrastando com tantas necessidades impostas na área da saúde e da
educação. É um absurdo, isso. Esse grito do povo nas ruas já é considerado por
muitos sociólogos um sinal de desenvolvimento coletivo e de senso de cidadania.
É lastimável, apenas, o intenso vandalismo causado por psicopatas. Lembrei-me,
agora, de um conto indiano em que um jovem sábio oriental encontra na estrada
um velho ancião e lhe mostra a relação dos bens mortais que ele considera
imprescindíveis para um homem ser feliz. O velho ancião olhou atentamente a
relação escrita pelo jovem: saúde, amor, beleza, talento, poder, riqueza e
fama. E, com um sorriso gentil, disse ao jovem: “Vejo sua relação das necessidades
que levam à felicidade. Entretanto, faltou a principal, sem a qual toda essa
lista apresentada não tem valor; é paz de espirito”. E o jovem sábio saiu
convencido que ele tinha razão. Todos nós somos viajantes no tempo e um dia
seremos alguém que passou, porque esse é o nosso destino. Assim, desejamos
muita paz, nos dias de hoje, a vocês itabunenses.
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