Centenas de
manifestantes protestaram ontem (30), contra a realização da Copa do Mundo, que
começa no dia 12 de junho, e fizeram uma passeata pelas ruas centrais do Rio.
Eles seguiram em direção à prefeitura, onde se encontraram com professores
estaduais e municipais, em greve desde o último dia 12. Um grande efetivo de
policiais foi mobilizado para acompanhar os manifestantes, que bloquearam por
cerca de meia hora parte das pistas da Avenida Presidente Vargas, uma das
principais do Rio, que liga o centro à zona norte da cidade. Por volta de 19h,
os professores fizeram o encerramento de seu ato, agradecendo a presença dos
demais manifestantes. A professora Vera Nepomuceno, da diretoria do Sindicato
dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), disse que o objetivo
do protesto era marcar a luta da categoria por melhores condições
profissionais. Segundo ela, nem a recente decisão do Tribunal de Justiça, de
multar em R$ 300 mil por dia o sindicato, caso a greve continue, fará os
professores retrocederem. “Nós não temos medo de multa nem de corte de ponto,
porque a nossa luta é justa”, disse. A categoria reivindica 20% de reajuste de
salário, um terço do horário para planejamento de aulas, equiparação salarial
entre professores que têm a mesma formação, transformação das merendeiras em
cozinheiras e carga horária de 30 horas semanais para os funcionários. Após o
encerramento do ato dos professores, os demais manifestantes, que protestavam
contra a Copa, voltaram a pé pela Avenida Presidente Vargas até a estação de
trem Central do Brasil, sempre escoltados por um grande número de policiais.
Apesar de algumas provocações verbais dirigidas aos PMs, não houve violência.
Alguns jovens que estavam mascarados foram revistados e obrigados pelos
policiais a mostrar o rosto e apresentar documento de identidade. Ao chegar à
Central do Brasil a manifestação se dispersou.
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