Há uma montanha de banana podre sendo
engolida com casca e tudo no Brasil de hoje ─ e, conforme o caso, há uma conta
a pagar por quem não engole. O caso do músico João Luiz Woerdenbag Filho, 56
anos, natural do Rio de Janeiro, conhecido do público como Lobão, é um
clássico. Lobão foi colocado no banco dos réus do Tribunal de Inquisição
formado na classe artística para decidir o que é o bem e o mal no Brasil, e até
hoje não conseguiu se levantar. É acusado do delito de ter se vendido “à
direita” ou apenas de ser “de direita” ─ coisa esquisita, porque se imagina que
ele teria o pleno direito, pela Constituição, de ser de direita ─ ou de
esquerda, ou seja lá do que lhe desse na telha. O que o resto do mundo tem a
ver com isso? Mas Lobão é um artista de fama, e um artista de fama não tem
direito à liberdade de pensamento e de expressão se ganhar o selo de
“direitista”. Na verdade, no Brasil de hoje nem se sabe o que é ser “de
direita”; nossos juristas diriam que o crime de “direitismo” ainda não está bem
“tipificado”. Tanto faz. Para a polícia política do PT, é criminoso de direita
todo sujeito que disser às claras que não gosta de Lula, nem de Dilma, nem dos
seus aliados, nem do PT, nem do governo, nem do “projeto” do petismo, nem dos
seus melhores amigos, que vão de Collor a Maluf.
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