Um traficante de drogas é eliminado por um bando rival em São Paulo. Seu
irmão enfurecido incendeia mais de vinte ônibus em uma garagem, a maioria
destinada a transportar deficientes físicos. O empresário vitimado, assustado e
temeroso, fala sobre o crime escondido. Um dançarino que suspeitamente escalava
telhados é eliminado durante um confronto em favelas no Rio, supostamente pela
polícia, e Copacabana é transformada em praça de guerra: incêndios, tiroteios,
ruas obstruídas. Uma jovem dá entrevista e grita que a infeliz vítima era um
símbolo, um exemplo. No enterro, houve agressiva rejeição à presença da Polícia
Militar Pacificadora nessa comunidade. A
BR 101 é constantemente obstruída por fazendeiros e índios no sul da Bahia,
impedindo o direito de ir e vir geral. São pessoas de Buerarema e São José da
Vitória, que se acham nesse direito ou índios e supostos índios, que acham que
as outras pessoas não possuem seus direitos. Quando a polícia chega, é rechaçada
violentamente. O IBGE, ainda uma das mais respeitáveis instituições nacionais,
mobiliza seus funcionários em defesa de sua indispensável independência contra
a ingerência política, luta em defesa de sua integridade e tenta
desesperadamente não ser cooptada como ocorreu com outros órgãos públicos no
Brasil. Esse espaço é
insuficiente para elencar outras situações que justificariam o desânimo que ora
toma conta da maioria da população brasileira. Inquestionavelmente, um dos
nossos maiores problemas é a falta de símbolos para cultuar, de exemplos vivos
nos quais as pessoas possam se inspirar, principalmente vindos de cima. Daí,
uma liminar como a expedida pela Justiça em decisão favorável aos supostos índios,
é como um fósforo aceso e jogado sobre a gasolina nesse mar de loucura e
irresponsabilidade. Infelizmente, não nos resta muita esperança que a
democracia e o Estado de Direito possam, mesmo a duras penas, aqui sobreviver,
e não nos tornemos uma Venezuela.
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