O baixo volume de vencimentos e o
reconhecimento de juros fizeram a Dívida Pública Federal (DPF) subir 1,03% em
fevereiro. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (25/3) pela
Secretaria do Tesouro Nacional, a DPF fechou o mês passado em R$ 2,067 trilhões,
com alta de R$ 21 bilhões em relação a janeiro. A dívida pública mobiliária –
em títulos públicos – interna subiu de R$ 1,950 trilhão para R$ 1,975 trilhão.
Isso ocorreu porque, no mês passado, o Tesouro emitiu R$ 8,14 bilhões em
títulos a mais do que resgatou. Também contribuiu para a alta o reconhecimento
de R$ 16,6 bilhões em juros. O reconhecimento se dá porque a correção que o
Tesouro se compromete a pagar aos investidores é incorporada gradualmente ao
valor devido. A dívida pública externa encerrou fevereiro em R$ 92,46 bilhões,
com queda de 3,95% em relação ao valor de janeiro, quando tinha atingido R$
96,27 bilhões. A redução foi puxada pela queda de 3,83% do dólar no mês
passado. O principal fator que contribuiu para a queda da dívida pública em
fevereiro foram os baixos vencimentos de títulos e a emissão líquida de papéis
prefixados (com taxas fixas) e vinculados à taxa Selic (juros básicos da
economia). No mês passado, os resgates somaram R$ 20,92 bilhões, mas as
emissões totalizaram R$ 27,38 bilhões. Em fevereiro, os vencimentos
corresponderam a R$ 18,99 bilhões, volume bem inferior aos R$ 135,42 bilhões
registrado em janeiro. Apesar de estar abaixo do recorde de R$ 2,123 bilhões
registrado em dezembro, o próprio Tesouro reconhece que a DPF voltará a subir
nos próximos meses. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF),
divulgado no fim de fevereiro, a tendência é que o estoque da Dívida Pública
Federal encerre o ano entre R$ 2,17 trilhões e R$ 2,32 trilhões. Por meio da
dívida pública, o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar
compromissos. Em troca, compromete-se a devolver os recursos com alguma
correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos
prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.
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