É da natureza humana o empenho pelo aprimoramento. Tanto esportivamente, como nas atividades profissionais, seus integrantes sempre querem obter destaque no seu desempenho. É uma forma de haver melhora pessoal. Nesses casos, há entendimento de que, para tanto, torna-se indispensável atentar-se para o melhor preparo, a preservação ética e, por óbvio, a atitude democrática de todos os que fazem a atividade respectiva. Vê-se, assim que, em qualquer situação da vida, é preciso que se obedeça a princípios, sem os quais, é impossível atingir-se, honestamente, o resultado esperado. Postura como essa deveria ser imitada por todos os que fazem a administração pública neste país, direta ou indiretamente, em qualquer nível. Divergência deve haver, assim o diz o verdadeiro ensinamento democrático. Avizinham-se as eleições deste ano. Vamos eleger presidente da República, governadores, senadores e deputados (federais e estaduais). De saída já sabemos o mote das falas de muitos dos candidatos: "fizemos ou vamos fazer; isso melhorou no meu governo ou no do partido tal; esses assuntos serão prioridades na minha gestão", e coisas do tipo. É necessário muito falatório para o povo ter por verdadeira a plataforma anunciada. O cidadão brasileiro, a despeito de continuar muito necessitado do essencial – e até mesmo por isso -, não dá mais crédito às frases de efeito político, sempre vindas do nada. Ele, cidadão, quer o palpável. Quer saúde, educação, segurança e outros direitos que, à sua falta, tem sido abalado no seu mínimo bem-estar. Gozado: todos os que fazem política neste Brasil sabem disso. Portanto, mãos à obra. Vão à campanha, não prometam o que não podem realizar, avivem a memória em relação aos direitos fundamentais do povo. Não precisa ser da direita ou esquerda, "rolezinho" ou "vândalo", de qualquer crença, bom ou mau filho, para se entender que, no geral, o que tem caracterizado a atividade política é a embromação. O respeito ao cidadão é somente este: garantia de direitos. Viva o bom propósito!
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