A falta de ações concretas da Secretaria de Estado de Educação do Estado da Bahia para solucionar ou diminuir os problemas da violência nas escolas está sendo criticada e lamentada pelo deputado estadual, Augusto Castro (PSDB). De acordo com o parlamentar, não há uma ação efetiva que defina uma política articulada entre as diversas secretarias da administração estadual para enfrentar este tema. “Essa violência que o cidadão enfrenta no dia-a-dia está presente também dentro da escola, e o colégio está desestruturado para cumprir o seu papel, que é justamente o de atuar para que a violência externa seja enfrentada. Ou seja, a escola não está conseguindo responder o que a sociedade espera dela por falta de uma política pública, isso ficou claro. Faltam dados, faltam ações propositivas da secretaria”, reclama Augusto Castro. Ele aponta que a falta de profissionais e funcionários administrativos nas escolas potencializam a cultura da violência no ambiente escolar. "O diretor, o coordenador, o porteiro, o zelador, todos eles apresentam uma contribuição para a construção desse processo pedagógico, já que vivemos numa sociedade de insegurança, principalmente nas comunidades carentes. E se na escola faltam esses profissionais, falta também um ambiente onde o aluno possa estar refletindo, buscando o seu envolvimento emocional para superar essa situação. Isso acaba aprofundando, também nas escolas, esse clima de instabilidade. Faltam as funções que deveriam existir para diminuir esses problemas nas unidades de ensino”, afirmou o deputado tucano. Para ele o que precisa ser reforçado dentro das unidades de ensino é a cultura propriamente escolar. “O nível de violência dos nossos dias é muito mais elevado do que foi no passado. Em relação aos últimos 7 a 8 anos, a cultura do entorno penetrou muito mais profundamente dentro da escola". Augusto Castro destacou três aspectos que influenciam diretamente no aumento da violência dentro das salas de aula: “a desvalorização do profissional de educação por parte da sociedade, a família afastada da escola e a ausência de políticas continuadas para a área da educação”.
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