Inconformismo, mudança de costumes, novas formas de expressão, ascensão
econômica - todas essas e muitas outras demandas sociais devem bater nos
corações e desejos dos jovens brasileiros que estão agora se agitando nas
periferias dos grandes centros urbanos. Isso deve ser olhado e compreendido
pela sociedade, especialmente por governantes e políticos. Entender os jovens,
nas diversas dimensões sociais e culturais desse único, imenso e contraditório
Brasil, é indispensável para a construção de um futuro com justiça social. Os
jovens trocaram a praia pelos shoppings e não invadem, dão um rolezinho. E logo
alguns setores da opinião pública, por assim dizer, tentam invadir os rolezinhos
para politizá-los e até associá-los aos protestos de junho de 2013. Os meninos
e meninas que invadem os shoppings deixam claro que o que querem mesmo é “zoar”
e “pegar geral” - ou “brincar e se divertir” e “beijar na boca e namorar sem
compromisso”, em livre tradução do dialeto do funck para o português careta. Mas
entre o “invadir sua praia” e o “rolezinho” da hora, muita coisa mudou neste
país. Nos anos 80 até protesto era privilégio de classe média - sem nenhum demérito
aos jovens que combateram a ditadura militar. Já agora, a juventude convocada
pela internet e que emerge da periferia vestindo roupas de grife, independentemente
do “invadir sua praia” e o “rolezinho”; alienada ou politizada, somente se
rebela contra a corrupção e impunidade.
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