Um amigo me contou que ao
completar 18 anos, quando começou a lhe ser permitido pelos pais sair com os amigos para as baladas, alguns companheiros que já
estavam experimentando drogas, começaram a animá-lo para acompanha-los. No princípio,
ele reagia, mas os companheiros lhe convenceram que as usadas por eles não
faziam mal nenhum. Eram de plantas da Amazônia, leves, só animavam um
pouquinho! Não tinham consequências ruins. No dia seguinte, nem sentiam mais os
efeitos. E ouvi atento seu relato, que aqui insiro para reflexão de todos: “Na
próxima vez que saímos juntos, me ofereceram uma bebida feita de raízes, só
para alegrar um pouquinho. Já aceitei sem reação, que bobagem, a outra não me
tinha causado nenhum problema, fiquei, apenas, mais alegre. Com a continuação,
as tais bebidas já me estavam habituando. Achei a coisa legal e não aceitava
mais tomar nada mais leve. Depois de um ano, já não podia passar sem a animação
das tais misturas de ervas e raízes que me deixavam meio grogue, assanhado
fazendo passos atrevidos no dançar. Comecei a me desinteressar pelos estudos,
dormia mais do que devia e não pensava noutra coisa que tomar as tais bebidas.
Frequentar as baladas tornou-se a razão do meu existir. Às vezes, ficava meio
tonto, mas só uma golada das tais bebidas voltava a me produzir aquela animação
que faziam meus colegas tanto rirem. Cada vez precisava tomar uma quantidade
maior. Só pensava nelas. Comecei a frequentar o submundo e as coisas sérias
desapareceram do meu pensamento. Daí em diante, iniciou-se a minha decadência.
Meus pais começaram a se preocupar comigo. Meu senso crítico havia se
dissolvido dentro dos meus pensamentos irresponsáveis. Fiz tanta bobagem na
boate que já pelas desoras saí e fui dormir no banco de uma praça. A minha
fraqueza era tanta que acabei sucumbindo pelas drogas mais fortes. Estava
viciado! Meus pais resolveram tomar atitudes mais severas. Fizeram-me ver que
se eu não parasse iria acabar alienado, descartável, manobrável, consumível,
iria perder as referências e definhar mentalmente. Convenceram-me a ir para uma
clínica. Felizmente, compreendi que tinham razão. Aqueles que eu pensava que
eram meus amigos só queriam o meu dinheiro com a venda das drogas. Afastei-me
deles. Hoje, que já me reabilitei, não quero mais experimentar bebidas que não
conheço e nem usar qualquer uma com exagero. No lugar de encher a cabeça com
porcarias, prefiro praticar esportes. A vida é bela! Eu sei que conseguirei! Quer
um conselho? Diga não às drogas”!
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