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Câmara

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9 de janeiro de 2014

UMA HISTÓRIA PARA SE REFLETIR SOBRE CONSUMO DE DROGAS

Um amigo me contou que ao completar 18 anos, quando começou a lhe ser permitido pelos pais  sair com os amigos para as baladas, alguns companheiros que já estavam experimentando drogas, começaram a animá-lo para acompanha-los. No princípio, ele reagia, mas os companheiros lhe convenceram que as usadas por eles não faziam mal nenhum. Eram de plantas da Amazônia, leves, só animavam um pouquinho! Não tinham consequências ruins. No dia seguinte, nem sentiam mais os efeitos. E ouvi atento seu relato, que aqui insiro para reflexão de todos: “Na próxima vez que saímos juntos, me ofereceram uma bebida feita de raízes, só para alegrar um pouquinho. Já aceitei sem reação, que bobagem, a outra não me tinha causado nenhum problema, fiquei, apenas, mais alegre. Com a continuação, as tais bebidas já me estavam habituando. Achei a coisa legal e não aceitava mais tomar nada mais leve. Depois de um ano, já não podia passar sem a animação das tais misturas de ervas e raízes que me deixavam meio grogue, assanhado fazendo passos atrevidos no dançar. Comecei a me desinteressar pelos estudos, dormia mais do que devia e não pensava noutra coisa que tomar as tais bebidas. Frequentar as baladas tornou-se a razão do meu existir. Às vezes, ficava meio tonto, mas só uma golada das tais bebidas voltava a me produzir aquela animação que faziam meus colegas tanto rirem. Cada vez precisava tomar uma quantidade maior. Só pensava nelas. Comecei a frequentar o submundo e as coisas sérias desapareceram do meu pensamento. Daí em diante, iniciou-se a minha decadência. Meus pais começaram a se preocupar comigo. Meu senso crítico havia se dissolvido dentro dos meus pensamentos irresponsáveis. Fiz tanta bobagem na boate que já pelas desoras saí e fui dormir no banco de uma praça. A minha fraqueza era tanta que acabei sucumbindo pelas drogas mais fortes. Estava viciado! Meus pais resolveram tomar atitudes mais severas. Fizeram-me ver que se eu não parasse iria acabar alienado, descartável, manobrável, consumível, iria perder as referências e definhar mentalmente. Convenceram-me a ir para uma clínica. Felizmente, compreendi que tinham razão. Aqueles que eu pensava que eram meus amigos só queriam o meu dinheiro com a venda das drogas. Afastei-me deles. Hoje, que já me reabilitei, não quero mais experimentar bebidas que não conheço e nem usar qualquer uma com exagero. No lugar de encher a cabeça com porcarias, prefiro praticar esportes. A vida é bela! Eu sei que conseguirei! Quer um conselho? Diga não às drogas”!

Um comentário:

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