Com menos de cinco anos desde sua criação, o programa habitacional
Minha Casa, Minha Vida já consome mais dinheiro dos cofres federais que 30 dos
39 ministérios e secretarias especiais da administração federal. Os gastos
chegaram a R$ 14,2 bilhões no ano passado, segundo dados atualizados até o
último dia 28, quase todos na forma de subsídios para os financiamentos
imobiliários em condições favorecidas. A despesa só não foi maior porque o
governo Dilma Rousseff deixou parte dos pagamentos para este ano, o que ajudou
a melhorar o resultado das contas de Tesouro Nacional no ano passado. Trata-se
de uma expansão impressionante para um programa cujos desembolsos não passaram
de R$ 1,6 bilhão em 2010, último ano do governo Lula. Os montantes de hoje
superam os de ministérios tradicionais como Justiça, Agricultura e
Planejamento. O Minha Casa, Minha Vida foi lançado durante a crise econômica de
2009 com o propósito ambicioso de subsidiar quase integralmente, com recursos
do Tesouro, o financiamento de imóveis para a população com renda até três
salários mínimos. Com algo em torno de 3 milhões de moradias contratadas,
considerando todas as faixas de renda, O Minha Casa gerou custos que, muito
provavelmente, serão deixados para o próximo governo. Todos os anos o governo
tem atrasado os pagamentos de subsídios à Caixa Econômica Federal. Os dados
oficiais ainda não são conhecidos, mas deve haver mais de R$ 5 bilhões em
compromissos remanescentes de anos anteriores - além dos R$ 14,8 bilhões
programados no Orçamento deste ano. (Folha).
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