A
Secretaria de Saúde de Teofilândia, cidade de 23 mil habitantes no sertão
baiano, a 194 quilômetros de Salvador, elabora dia a dia, desde a virada do
ano, um esquema especial de plantão para o funcionamento do único hospital do
município, o Waldemar Ferreira de Araújo. Isso porque, dos 42 servidores que
trabalhavam no local até o dia 31, 22 não são vistos no centro de saúde desde o
dia 1º. Integrantes de um bolão, eles fizeram uma das quatro apostas vencedoras
da Mega-Sena da Virada. Receberam R$ 56,17 milhões, divididos em quatro cotas
de R$ 4,32 milhões, para quem apostou R$ 10 no jogo, e 18 cotas de R$ 2,16
milhões, para os que apostaram R$ 5. O montante é maior que a arrecadação anual
da cidade, de R$ 42 milhões. Na lista dos ganhadores está do
diretor-administrativo da unidade, Valdemir Assis Santos, a quatro dos
funcionários da limpeza, passando por cinco técnicas de enfermagem, cinco
motoristas, três seguranças, duas cozinheiras, uma enfermeira e uma
recepcionista. Desses todos, apenas Santos pediu exoneração, segundo a
secretária de Saúde do município, Núbia Rios Leite. "Quatro deles eram
funcionários temporários, que tinham contratos vencendo no dia 31 e já não
viriam trabalhar a partir do dia 1º", conta a secretária. "Além
deles, sabíamos que outros três, que estavam com férias agendadas para janeiro,
não viriam. Recebemos seis pedidos de licença não remunerada, que já foram
concedidas, mas ainda há oito funcionários que não apareceram, nem justificaram
a ausência." De acordo com Núbia, servidores da secretaria foram
remanejados para manter as rotinas do local. O setor mais desfalcado foi o de
motoristas. Dos seis funcionários encarregados de dirigir carros e ambulâncias,
apenas um ficou fora do bolão - e, ainda assim, por não estar na cidade no dia
que a aposta foi feita.
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