Quando um jovem domesticado pelo consumismo contemporâneo conversa com
pessoas sexagenárias, ele escuta histórias incríveis, como a da boa qualidade
da educação nas escolas públicas, que antigamente a polícia e a Justiça
funcionavam bem (ou muito melhor que hoje), que os presídios não eram tão
deteriorados, que se podia despreocupadamente andar à noite pelas ruas da
cidade etc. O serviço público ou, pelo menos, alguns setores do serviço público
funcionam bem. Primeiro caiu em desgraça o Estado, depois o serviço público (os
serviços privados seriam mais eficientes); logo a contaminação alcançou também
a política e os políticos (que enfrentam uma brutal senão a pior crise de
credibilidade). Tudo que é estatal é visto, hoje, com desconfiança, com
descrédito. Isso se passa com a educação, saúde, polícia, Justiça, agências
públicas, infraestrutura governada pelo poder público (aeroportos, portos,
estradas, hospitais) etc. Não há como não reconhecer que as democracias
ocidentais passaram por uma profunda transformação neoliberal, que resultou
mais acentuada em países com tradição escravagista (como o Brasil). O serviço
público (educação, saúde, segurança etc.) consegue manter um certo nível de
satisfação enquanto é utilizado também pelos ricos. Aquilo que não é usado
pelos ricos se deteriora. Isso explica, adequadamente, a razão pela qual os
presídios nunca constituíram um bom serviço público. Quando os ricos (os que
podem pagar) deixam de utilizar um determinado serviço ou bem público, em razão
da lei da diferenciação do consumidor, vem o colapso. Esse é o motivo pelo qual
a Emasa tem vida longa. Ninguém julga mal a qualidade dos
serviços públicos, por desrespeitos. O fato é que são as disfunções que se
originam nele, e se propagam para a sociedade, tendo ele como fonte, é que
indicam tal precariedade. A má qualidade da administração pública é refletida
por seus indicadores. Ninguém gosta de avaliação. Ela nos mostra nossas
debilidades e incompetência. E existem indicadores que mostram a precariedade
das atividades públicas: no executivo, no legislativo e no judiciário. E ainda
na esfera municipal, na estadual e na federal. O servidor público NÃO gosta de
ser taxado de "servidor relapso". Mas, nada fazem para mudar esta
visão social que se faz deles...
NÃO MAIS POSTAREMOS OPINIÕES (ANÔNIMAS, OU NÃO) – Estávamos como um dos blogs com maior quantidade de postagens de opiniões dos leitores. Nunca censuramos, ou deixamos de inserir os comentários enviados sobre nossas matérias, artigos e notícias. Inclusive aqueles que nos ofendiam, caluniavam, difamavam, injuriavam... Entretanto, tivemos diversos dissabores com pessoas enfurecidas com comentários caluniosos, que os prejudicavam, constrangiam e cujos autores eram anônimos, ou se identificavam com o subterfúgio de nomes fictícios e irreais. Diante destes fatos e das sérias consequências decorrentes destas atitudes insanas e inaceitáveis, decidimos suspender a postagem de todos comentários e esperamos contar com a tolerância e compreensão de todos, pois não temos como identificar quem são os leitores que só querem bagunçar, ou nos criar situações embaraçosas. Pesquisaremos um sistema que possamos integrar aqui, para identificar, verdadeiramente, os autores dos comentários nos enviados e assim fazer cada qual responder por eventuais ilícitos. Eventualmente, postamos as matérias em nossa página de facebook e lá é impossível a postagem de comentários anônimos e de autoria inverídica. Portanto, sugerimos este espaço para os leitores educados, bem intencionados e conscientes das consequências de tudo o que é escrito para o conhecimento público. Agradecidamente, Val Cabral.
ResponderExcluirNÃO MAIS POSTAREMOS OPINIÕES (ANÔNIMAS, OU NÃO) – Estávamos como um dos blogs com maior quantidade de postagens de opiniões dos leitores. Nunca censuramos, ou deixamos de inserir os comentários enviados sobre nossas matérias, artigos e notícias. Inclusive aqueles que nos ofendiam, caluniavam, difamavam, injuriavam... Entretanto, tivemos diversos dissabores com pessoas enfurecidas com comentários caluniosos, que os prejudicavam, constrangiam e cujos autores eram anônimos, ou se identificavam com o subterfúgio de nomes fictícios e irreais. Diante destes fatos e das sérias consequências decorrentes destas atitudes insanas e inaceitáveis, decidimos suspender a postagem de todos comentários e esperamos contar com a tolerância e compreensão de todos, pois não temos como identificar quem são os leitores que só querem bagunçar, ou nos criar situações embaraçosas. Pesquisaremos um sistema que possamos integrar aqui, para identificar, verdadeiramente, os autores dos comentários nos enviados e assim fazer cada qual responder por eventuais ilícitos. Eventualmente, postamos as matérias em nossa página de facebook e lá é impossível a postagem de comentários anônimos e de autoria inverídica. Portanto, sugerimos este espaço para os leitores educados, bem intencionados e conscientes das consequências de tudo o que é escrito para o conhecimento público. Agradecidamente, Val Cabral.
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