Assim
como eu, você também deve ficar escandalizado com a cara-de-pau de alguns
políticos que metem a mão nos cofres públicos como se estivessem sacando
dinheiro da própria conta. Embora as notícias da roubalheira tenham sido mais
intensas nos últimos tempos, a verdade é que essa prática não é privilégio dos
tempos atuais. Desde que o mundo é mundo alguns espertalhões sempre usaram a
política para forrar os próprios bolsos. São as condutas éticas que governam as
ações sociais. Sem esses preceitos, a convivência social seria um caos, pois as
pessoas não se respeitariam. A sociedade contemporânea, salvadas as diferenças
pontuais, se submete a princípios éticos bastante semelhantes. Entre as
diversas condutas éticas estabelecidas, e que se subordinam também aos
mandamentos de Deus, está a orientação de não roubar. Considerando-se que os políticos
também fazem parte desse tecido social, não deveriam roubar. Se um político
vende emendas parlamentares, ou desvia o dinheiro que seria usado para a compra
do leite das crianças ou para a aquisição de ambulâncias destinadas aos pobres
desprotegidos, a culpa passou longe de suas preocupações. Um político deve ser
admirado e respeitado quando possui princípios éticos tão evidenciados que, se
cometesse um deslize, antes de sentir medo de ser punido, sentiria culpa e
vergonha pelos seus atos. Não vamos perder a esperança, pois tem muita gente
séria ainda na política. Cabe à sociedade, entretanto, construir sua proteção.
Se a educação que alguns políticos receberam não foi suficiente para que
sentissem culpa ou vergonha pelos crimes que poderiam cometer, que pelo menos
sintam medo de ser punidos se não se comportarem como deveriam. E, por incrível
que pareça, um dos maiores pesadelos do político é perder uma eleição. Que tal
começarmos por aí?
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