O Parlamento de Uganda aprovou
nesta sexta-feira (20) uma lei para punir os homossexuais com a prisão
perpétua. O projeto de lei foi duramente criticado quando começou a tramitar
pela primeira vez, em 2009. Na ocasião, os legisladores ugandenses pretendiam
punir os homossexuais com a morte. Na versão aprovada nesta sexta, a lei prevê
a prisão perpétua como pena máxima para o "crime" tipificado como
"homossexualidade agravada". A lei segue agora para a sanção do
presidente de Uganda, Yoweri Museveni. A homossexualidade é ilegal em Uganda
desde o período colonial, quando foi aprovada uma lei que criminalizava atos
sexuais "contra as ordens da natureza". Segundo o autor do projeto,
porém, uma lei mais rigorosa se fez necessária para conter os
"homossexuais do Ocidente", que segundo ele vão a Uganda
"recrutar as crianças". Organizações de gays e lésbicas de Uganda
contestam a versão e observam que os políticos e líderes religiosos do país
estão sob influência de evangélicos norte-americanos - e citam especificamente
Scott Lively - que tentam espalhar pela África suas campanhas contra os
homossexuais. Segundo a lei ugandesa, "homossexualidade agravada"
consiste em atos sexuais nos quais um dos parceiros esteja infectado com vírus
HIV, relações sexuais com menores de idade e deficientes físicos, além de
"crimes sexuais" repetidos entre adultos, mesmo que de maneira
consentida. A lei prevê ainda sete anos de reclusão para qualquer pessoa que
"conduzir uma cerimônia de casamento" de pessoas do mesmo sexo. UGANDA
PROÍBE MINISSAIAS - Parlamentares de Uganda aprovaram um projeto de lei que
proíbe o uso de minissaias no país. A legislação "antipornografia",
que também torna proibidos conteúdos notoriamente sexuais em músicas e vídeos,
foi colocada em votação após um curto debate. Quando Simon Lokodo, o ministro
da Ética e da Integridade, sugeriu o projeto de lei neste ano, ele disse que
mulheres usando "qualquer coisa (vestidos ou saias) acima do joelho"
deveriam ser presas. O projeto ainda precisa ser aprovado pelo presidente antes
de se tornar lei. Segundo o portal Terra, Uganda é um país conservador em
questões sociais. A nação também analisa, por exemplo, um outro projeto de lei
para punir atos homossexuais, que prevê até pena de morte em alguns casos.
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