Nas caminhadas
matinais, em reuniões de trabalho, à mesa do restaurante, no bate-papo entre
amigos, escutamos o mesmo sentimento de mudança. É enorme a ansiedade de
renovar a política, mais propriamente os políticos que na maioria mancha, pelas
más condutas, os poderes e a própria política. A rejeição a
pessoas e partidos impressiona! Nem precisamos ir muito longe porque aqui
próximo acontecem coisas que até Deus duvida. O sai e volta de prefeitos e
prefeitas dos gabinetes acusados de dilapidação do dinheiro público e abuso de poder
econômico, as acusações de deputado vendendo emendas parlamentares e
denunciados como ficha suja, fazem criar um ambiente de perplexidade, de
dúvidas até com relação às decisões da Justiça, com todo respeito aos
magistrados. Se vão dias, meses, anos, o acusado reassume e, horas depois, é
expulso da cadeira de gestor dezenas de vezes. Nada acontece, a não ser em cada
retorno, uma manifestação de apreço muito bem paga com o dinheiro público para
saudar o “inocente”. A falta de renovação na política é um dos pontos críticos
da vida pública, que até ganha
novos personagens, mas não novas ideias. A sociedade exige uma nova forma de
fazer política. É óbvio. Os cidadãos e cidadãs sonham com um novo modelo
político alinhando um regime verdadeiramente democrático sem castração ao
direito de expressão, abertura de caminhos para o desenvolvimento porta de entrada para educação, saúde
e emprego para o seu povo. Quando falamos em renovação na política, não
conseguimos enxergar essa
possibilidade em Itabuna às vésperas de uma importante e decisiva eleição. O
passado é o presente. Os vícios e costumes continuam congelando o que ainda
resta de esperança de um povo de uma história interminável ostentando os piores
índices sociais do Estado. Os que rancorosamente criticam hoje, pouco ou nada
construíram ontem. Quem agora promete o paraíso apenas repete o discurso de
campanhas que ficaram para trás. O nosso futuro?
Se o jogo for com os mesmo jogadores, estamos condenados a continuar curvados
diante do muro das lamentações. O que parece ser novo apenas recebeu um ligeiro
tingimento na fachada, porque a ideologia é tão conservadora quanto o velho.
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