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Câmara

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21 de dezembro de 2013

A MESMICE É MARCA NA POLÍTICA E A DEGENERA EM ITABUNA

Nas caminhadas matinais, em reuniões de trabalho, à mesa do restaurante, no bate-papo entre amigos, escutamos o mesmo sentimento de mudança. É enorme a ansiedade de renovar a política, mais propriamente os políticos que na maioria mancha, pelas más condutas, os poderes e a própria política. A rejeição a pessoas e partidos impressiona! Nem precisamos ir muito longe porque aqui próximo acontecem coisas que até Deus duvida. O sai e volta de prefeitos e prefeitas dos gabinetes acusados de dilapidação do dinheiro público e abuso de poder econômico, as acusações de deputado vendendo emendas parlamentares e denunciados como ficha suja, fazem criar um ambiente de perplexidade, de dúvidas até com relação às decisões da Justiça, com todo respeito aos magistrados. Se vão dias, meses, anos, o acusado reassume e, horas depois, é expulso da cadeira de gestor dezenas de vezes. Nada acontece, a não ser em cada retorno, uma manifestação de apreço muito bem paga com o dinheiro público para saudar o “inocente”. A falta de renovação na política é um dos pontos críticos da vida pública, que até ganha novos personagens, mas não novas ideias. A sociedade exige uma nova forma de fazer política. É óbvio. Os cidadãos e cidadãs sonham com um novo modelo político alinhando um regime verdadeiramente democrático sem castração ao direito de expressão, abertura de caminhos para o desenvolvimento porta de entrada para educação, saúde e emprego para o seu povo. Quando falamos em renovação na política, não conseguimos enxergar essa possibilidade em Itabuna às vésperas de uma importante e decisiva eleição. O passado é o presente. Os vícios e costumes continuam congelando o que ainda resta de esperança de um povo de uma história interminável ostentando os piores índices sociais do Estado. Os que rancorosamente criticam hoje, pouco ou nada construíram ontem. Quem agora promete o paraíso apenas repete o discurso de campanhas que ficaram para trás. O nosso futuro? Se o jogo for com os mesmo jogadores, estamos condenados a continuar curvados diante do muro das lamentações. O que parece ser novo apenas recebeu um ligeiro tingimento na fachada, porque a ideologia é tão conservadora quanto o velho.

Um comentário:

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