Prefeitura Itabuna

Trief

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21 de novembro de 2013

O PREFEITO É SEMPRE O “PATINHO FEIO” NO PAÍS!



Parece óbvio dizer que é na cidade que as pessoas nascem, moram, mantêm seu círculo de amizade, trabalham, constituem família, enfim,  é nela que vivemos e fincamos nossas  raízes. Essa relação tão próxima entre as pessoas e as cidades ocorre com todos nós, independente do credo, renda, escolaridade, nacionalidade e querer. Por isso as cidades são também consideradas a porta de entrada das demandas da população. A Constituição Federal de 1988, ao estabelecer que a República Federativa do Brasil, é formada pela união indissolúvel dos municípios, estados e Distrito Federal, o fez com os objetivos de construir uma sociedade livre, justa e solidária, de garantir o desenvolvimento nacional, de erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais, de promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Portanto, entende-se que, para além da definição de responsabilidades e competências constitucionais, os Entes Federados deveriam ter, através do Pacto Federativo, uma relação de parceria e estreita colaboração, uma justa repartição de riquezas entre os Entes, como meio de alcançar os objetivos nacionais. Decorridos vinte e cinco anos da promulgação da nossa Constituição, o que se constata, no entanto, é que os  constituintes, no  afã de descentralizar programas outrora de responsabilidade da União, transferiram aos municípios uma significativa parcela de ações de Programas, em todas as áreas, notadamente  na Saúde, Educação e  Assistência Social. Essa descentralização ou municipalização, compõe uma equação de difícil solução, especialmente em desfavor dos municípios, pela evidente  descompensação  entre o volume de responsabilidades que lhes foram atribuídas e suas efetivas participações no produto da arrecadação das receitas públicas, concentrado, em sua grande maioria, em favor da União. O certo é que, a cada dia, aumentam as demandas dos munícipes em relação à  prestação de serviços  nessas e em outras áreas, ficando os Gestores municipais com a responsabilidade  de  compatibilizar as metas e prioridades da sua administração com a implementação de ações impostas em nível nacional para as quais, muitas vezes, sequer são consultados da sua pertinência e prioridade para o município,  e que não consideram, em sua maioria as peculiaridades regionais e locais. Num quadro de baixa capacidade de geração de receitas próprias, resta aos municípios que não detêm autonomia financeira, buscar recursos suplementares, junto aos estados e à União, para possibilitar a construção de escolas, creches, unidades de saúde, etc., através das denominadas transferências voluntárias. Ressalte-se que esses recursos, quando disponibilizados, destinam-se à ampliação do patrimônio público, ficando a administração municipal responsável pelo custeio da contrapartida, da manutenção dos equipamentos públicos, da contratação de novos profissionais para atender a população. Esses custos decorrentes da expansão da ação governamental devem ser, necessariamente, recursos próprios, por força de dispositivos constitucionais, que vedam a transferência voluntária de recursos da União e dos estados para os municípios, para pagamento de despesas com pessoal. A baixa arrecadação de receita própria dos Municípios, decorrente de uma economia ainda incipiente, aliada  aos  limites  impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, especialmente  na área de pessoal, coloca o Gestor  diante de uma situação, no mínimo desconfortável e preocupante. De um lado as demandas crescentes da comunidade, de outro a escassez de recursos e uma legislação que precisa ser revista, especialmente a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei das Licitações. É necessário que o Congresso Nacional priorize debates acerca do papel que os Municípios exercem no cenário Federativo, sob pena de pecar pela omissão e não compromisso com os Governos locais. A Reforma das reformas, a meu juízo, é a revisão do Pacto Federativo, onde o município possa  exercer de fato e de direito o seu papel de relevância na vida política e administrativa do País, deixando  de ser o ente federativo enjeitado para cumprir o seu papel de protagonista das melhorias de vida das comunidades locais.

9 comentários:

  1. Tem cidades interioranas que estão se tornando grandes polos industriais! Mas tem umas também... Só Jesus para ter misericórdia!! Acho que cidades pacatas devem ganhar mais atenção do governo, pois ha muita gente sofrida!
    Juscelino Dias

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  2. Ronaldo Sabóia de Freitas21 novembro, 2013

    Grande parte dos municípios brasileiros se sustenta a partir do imposto gerado pelas grandes e industrializadas cidades que é dividido a partir da população das cidades,ou seja tanto vale uma cidade de 100 mil habitantes industrializada como uma de 100 mil não industrializada,as mesmas vão receber o mesmo valor do governo federal,e como pequenas cidades que não tem industria e não arrecadam impostos ficam a merce da prefeitura que quando é corrupta não passa o dinheiro para o povo gerando assim a falência.

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  3. VANE E WENCESLAU ESTÃO COMENDO MUITO E ENQUANTO ISSO, O POVO NÃO ESTÁ COMENDO NADA... JÁ NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES ELES VÃO VER O QUE É BOM PRA TOSSE!!!!
    EDMILSON NUNES

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  4. Paulo do Pontalzinho21 novembro, 2013

    Como explicar a população tributos, se os políticos publicamente afirmam que dão ao povo!- Quando deveria explicar que prestam um serviço pelos impostos recebidos pela população. Cria se na mídia uma imagem distorcida do uso do dinheiro publico, como se vivessemos de favores dos políticos, tirando seu dinheiro para dar a população por serviços de obrigações e que deveriam ser exemplos do uso e aplicações corretas sem desvios (sujeitos a punições exemplares). O desligamento das instituições educacionais da política, talvez ajudasse a ampliar o entendimento do que é favor e o que é obrigação; O que é direito e o que é dever, Logo somos desprovidos das informações básicas nas escolas,formando alienados e facilitando as lavagens corruptíveis e desvios constantes nas varias esferas do poder, sem reação do contribuinte que mantem esta estrutura criminosa.

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  5. Ronaldo Vieira Dias21 novembro, 2013

    Esta matéria é sempre importante. A questão central é: como reduzir a carga tributária de maneira realista e conseguir passar pelos lobbys e interesses de governos estaduais, municipais, sindicatos e outros grupos que vivem pendurados no "dinheiro do povo"? Como desarmar esta bomba? Como tirar a obrigatoriedade da contribuição sindical, das contribuições ao Sistema S e mesmo a obrigação de votar no Brasil?

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  6. Se com pouco dinheiro os prefeitos estão ricos,imagine com mais grana hein?????
    Bebeto

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  7. Guilherme Bastos de Jesus21 novembro, 2013

    O que nos deixam estupefatos é a cara de pau dos governantes e politicos dando desculpas esfarrapadas pros gastos em interesses próprios infelizmente o brasileiro tem memória curta e qdo. vem as eleições esquecem tudo e votam nos mesmos; olhem a cara dos politicos é sempre as mesmas figurinhas carimbadas!

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  8. Paulo do Pontalzinho23 novembro, 2013

    O Excelentíssimo Ministro-Presidente do Supremo Tribunal Federal, Dr. Joaquim Barbosa é motivo de grande orgulho de toda a sociedade brasileira! Julga os autos com toda a sabedoria de um grande magistrado nos termos da lei. Representa-nos o verdadeiro patriotismo da nação! É otimizante para seguirmos o exemplo do Meritíssimo Doutor! A sábia agilização dos feitos da ação 470 (mensalão), pelas atitudes e decisões corajosas, evitando assim, a prescrição das penas dos réus condenados foi graças à sua firme atuação como Presidente da máxima corte do Poder Judiciário. Data máxima vênia, nossos efetivos e leais respeito ao grande e Excelentíssimo Magistrado-Presidente que muito nos honra! Obrigado Doutor Joaquim Barbosa, evidentemente símbolo de patriotismo otimizante a toda a sociedade brasileira!

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  9. ACHO QUE A PREFEITURA É QUE DEVERIA TER MAIS RECURSOS, POIS OS PROBLEMAS DO POVO ESTÃO NA CIDADE E NÃO NO ESTADO, OU NA UNIÃO... CONSEQUENTEMENTE, É NA CIDADE QUE DEVE TER MAIS CONDIÇÃO DE AJUDAR AS PESSOAS.
    LÚCIA NOVAIS

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